Mark Zuckerberg, representante da empresa Meta, durante a semana passada levou ao público as primeiras fotos da loja da Meta (Califórnia) - ele ainda ressaltou sobre a importância de levar a experiência física ao público. A Snap, criadora do Snapchat, nesta segunda-feira (2), introduziu um novo dispositivo no mercado, intitulado de "Pixy", um drone que tira fotos e grava vídeos.
Essas empresas possuem o foco em serviços digitais; porém, nos últimos anos, procuraram desenvolver seu alcance no mercado, produzindo dispositivos e equipamentos físicos. A Meta (antigo Facebook) , no ano de 2014, investiu na compra da Oculus, fabricante do Oculus VR e Oculus Rift, por R$ 2,3 bilhões. A Snap, em 2018, adentrou esse mercado ao lançar o Spectacles, um óculos que tem o potencial de tirar fotos e gerar interações entre pessoas no aplicativo.
Meta e Ray-Ban produzem linha de óculos em parceria (Foto: Reprodução/Forbes)
Apesar de serem empresas digitais, a Snap e a Meta buscam ter propriedades, como ressaltado por Pedro Gravena, especialista em tecnologia e cultura maker. Gravena sinaliza que a propriedade digital não ocupa um espaço no mundo real, e, levando em conta o Facebook, caso a empresa não tenha o dispositivo para levar o serviço digital até você, decerto outro concorrente irá ter - ele exemplifica o caso Facebook e Apple, que levou o Facebook a perder bilhões devido a mudança de política de privacidade da Apple.
“Com a entrada no NFT e certificados de propriedade digital, as coisas podem mudar. Já que o virtual passa a contar como um bem, e passa a ter lastro na vida real. Mas mesmo assim a relação real e virtual precisa ser um ciclo fechado. No final, você acaba indo a um caixa eletrônico trocar seus bitcoins que ganhou com NFT pra comprar um terreno, ou vai vender um terreno pra comprar NFT. O fato é que o ciclo sempre se fecha, com ou sem a presença de uma empresa de ponta a ponta. Mas todas querem ter o ponta a ponta”, finaliza Gravena.
Foto Destaque: Mark Zuckeberg. Reprodução/Bloomberg/Andrew Harrer.