O drama da aquisição do Twitter – uma das maiores redes sociais – teve início durante o começo de 2022; porém, conforme as disposições atuais, é notável um novo enquadramento do cenário. Elon Musk realizou a compra do Twitter no dia 27 de outubro de 2022, investindo um total de US$ 44 bilhões – aproximadamente R$ 235 bilhões.
Após a realização da transição da direção da empresa, Elon Musk demitiu os executivos do Twitter, incluindo o CEO, Parag Agrawal. Além dos executivos, o empresário anunciou que, para controle de recursos, fará cortes na equipe de 7,5 mil funcionários.
A partir da linha dessa nova direção, a rede terá novas diretrizes e perspectivas, e, dessa maneira, é notável uma alternância na disposição de algumas empresas ao optarem em recuar na veiculação de informações através da plataforma.
Elon Musk entra na sede do Twitter carregando uma pia (Foto: Reprodução/Twitter)
Ontem (7) a Gilead Sciences, através de uma nota, anunciou que a companhia e a unidade Kite estarão travando – nos próximos dias – a veiculação de publicidade dentro da plataforma, devido à aquisição do Twitter por parte do bilionário, Elon Musk. A empresa relatou que estará monitorando o gasto com a publicidade para compreender o novo funcionamento da plataforma conforme os padrões de comunidade e moderação de conteúdo.
Essa não foi a primeira empresa de nome a divulgar uma pausa no uso da plataforma, durante a última sexta-feira (5) a General Motors e a Volkswagen anunciaram a decisão de dar uma pausa no Twitter.
O grupo segurador Allianz também se pronunciou, alertando que irá suspender a publicidade paga no Twitter.
A lista de empresas receosas com a nova administração ascende, e põe em cheque a estratégia de aquisição da plataforma por parte de Elon Musk. Outras empresas como a General Mills, Pfizer e Mondelez International suspenderam a publicidade paga, e, a partir de uma análise estratégica, irão ponderar as ações dentro da plataforma. Em nota, Elon Musk se pronunciou e acentuou seus objetivos como parte administrativa da empresa: "plataforma de publicidade mais respeitada". O discurso realizado em outubro foi uma cartada para manter otimista a interação das empresas quanto a reformulação da plataforma; mas, avaliando as decisões pós cenário do acordo entre as partes – Twitter e Elon Musk – fica evidente o posicionamento receoso de investimento das grandes empresas.
Foto Destaque: Elon Musk compra Twitter e empresas recuam investimentos nas publicidades pagas. Reprodução/Reuters Photo.