Os aplicativos de relações causaram uma revolução na maneira que conhecemos novas pessoas, uma mudança que será eterna, ao que parece. Atualmente cerca de 40% dos americanos dizem ter conhecido seus parceiros através desses apps, na década anterior o número beirava 20% e dos anos 2000 a 2010, quase zero. Ou seja, a tendência é que cada vez mais a virtualização adentre o campo dos relacionamentos.
O Tinder é unanimidade, raros são os casos de pessoas que nunca baixaram ou não ouviram falar. Entretanto, o cofundador do TikTok, Alex Hoffman, declara que pode fazer melhor.
Spark é o nome do novo aplicativo de namoro, criado por ele. Ao considerar a proposta, Hoffman idealiza uma forma em que os encontros durem mais e a procura por eles, menos. Ele afirma que os feedbacks negativos que ouvia sobre as plataformas já existem giravam em torno dessa questão, criando um modo em que as relações possuam menos atritos. O Spark foi lançado semana passada, após um protótipo na Irlanda e Holanda, realizado no ano passado.
Alex Hoffman (Foto: Reprodução/Instagram)
Ao invés de adotar a interface de navegação deslizando para esquerda ou direita, comum entre os apps de namoro, como Tinder e Badoo, ele aposta na ideia de uma página navegável, parecida com o Marketplace do Facebook.
Seu algoritmo prioriza o aparecimento de usuários ativos e aqueles que possuírem mais interação entre usuários. Na visão de Alex Hoffman, a impressão que os concorrentes passam é: acumular curtidas infinitas e não necessariamente estimular a troca de mensagens. Sendo assim, o Spark se propõe ao oposto, criar um método para maior comunicação.
Portanto, o cofundador do TikTok adentra no mercado das plataformas de namoro de grupos como o Match Group e Bumble, que possuem concentração no mercado em torno de 27 bilhões de dólares e 3,2 bilhões em receita, apostando em algo inovador.
Foto Destaque: Interface do novo app. Reprodução/Spark