O serviço Apple Pay Later, da empresa Apple, levou a multinacional para uma investigação por meio da Consumer Financial Protection Bureau (CFPB) – um dos principais órgãos dos Estados Unidos no setor de regulamento de finanças. De acordo com Rohit Chopra, diretor do CFPB, o Apple Pay Later levantou questões como ponto de antitruste e de privacidade de dados.
A Apple é uma empresa muito forte no setor de tecnologia e inovação, bastante conhecida pelo destaque de seus produtos devido a garantia de qualidade e um serviço ímpar. Recentemente, a Apple introduziu uma de suas novas apostas, a linha do iPhone 13, ao qual teve a venda liberada no mês de abril.
“O principal regulador de finanças e consumo dos EUA alertou que a entrada da Big Tech no negócio de comprar agora, pagar mais tarde arrisca enfraquecer a concorrência no setor e levanta questões sobre o uso de dados de clientes”, disse Chopra.
Lançamento da linha iPhone 13 (Foto: Reprodução/Divulgação)
O diretor da CFPB, Chopra, também pontua que a participação da Apple no Big Tech aborda questões como o uso de dados dos clientes por parte das empresas (levando em consideração o histórico de navegação, o histórico de geolocalização e informações de saúde).
A situação de dúvida sobre a violação da privacidade chega a ser cômica, levando em conta o posicionamento da Apple seis semanas atrás, onde a CNBC pontuou que o CEO da Apple, Tim Cook, após uma visita ao congresso pressionou os órgãos em busca de uma legislação de privacidade.
“A Apple há muito se posiciona como a empresa mais focada em privacidade entre seus pares de tecnologia, e Cook aborda regularmente o assunto em discursos e reuniões. A Apple diz que seu compromisso com a privacidade é um valor profundamente mantido por seus funcionários, e muitas vezes invoca a frase ‘a privacidade é um direito humano fundamental’”, foi postado pela CNBC.
Foto Destaque: Apple passa por investigação. Reprodução/Getty Images.