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A unico criou novo processo para tornar transações mais seguras

Analisando a insegurança das transações e para aprimorar os processos, a unico desenvolveu token biométrico que permite melhorar a experiência do consumidor

20 Abr 2022 - 11h05 | Atualizado em 20 Abr 2022 - 11h05
A unico criou novo processo para tornar transações mais seguras Lorena Bueri

A unico (IDTech de soluções de identidade digital), uma organização avaliada em R$ 12 bilhões, desenvolveu um token biométrico, prometendo tornar as transações virtuais, como o PIX, mais seguras. A tecnologia foi disponibilizada previamente para o setor financeiro, e chegará ao mercado com o teste de mais de nove milhões de transações.

“As pessoas estão afundadas na complexidade de dezenas de devices, gadgets, apps, contas, logins, senhas, o que gera fricção, insegurança e também um ambiente propício a fraudes de todo tipo, especialmente em transações financeiras. A experiência precisa ser mais fluida, sem abrir mão da segurança. O rosto de cada pessoa é único e é sua melhor identidade digital atualmente”, disse Diego Martins, CEO da unico.

Uma pesquisa realizada pela Panorama Mobile Time/Opinion Box, avaliando os meios de autenticação menos seguros, as senhas ocuparam o topo das respostas, com 27% dos brasileiros entrevistados. Logo após, o meio menos seguro ficou com o envio de token pelo SMS, recebendo 23% das respostas; em terceiro lugar, ficou o reconhecimento de voz com 16%.


Token digital (Foto: Reprodução/B9)


Apesar do PIX ter se tornado o meio favorito de transação pelos brasileiros, o token biométrico visa aprimorar a experiência do consumidor ao agilizar fluxos com mais segurança, evitando fraudes. Como apontado pela pesquisa, durante o processo de testes, essa ferramenta auxiliou a reduzir em até quatro vezes a taxa de desistência do consumidor em finalizar um processo; levando em comparação aos processos que não utilizam tecnologia, como solicitação de documentos, outros tipos de tokens e senhas.

Um estudo realizado na McKinsey Digital sobre o impacto digital na economia, mostra que é possível elevar o PIB do Brasil em 3% até o ano de 2030, devido ao crescimento do número de pessoas com identificação digital no país. Foi estimado, em um valor anual, que apenas com a obtenção dos documentos, os brasileiros gastem entorno de R$ 7 bilhões.

 

Foto Destaque: unico desenvolve novo token biométrico. Reprodução/Forbes.

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