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Vladimir Putin restringe Instagram e diz que 'Meta' é extremista

Vladimir Putin declara que o aplicativo Instagram, da empresa americana Meta, será bloqueado para utilização na Rússia. Além disso, acusa a empresa de ser extremista.

14 Mar 2022 - 18h05 | Atualizado em 14 Mar 2022 - 18h05
Vladimir Putin restringe Instagram e diz que 'Meta' é extremista   Lorena Bueri

No dia 24 de fevereiro de 2022, a Ucrânia foi invadida pela Rússia, a qual possuía como intuito expandir a Otan pelo Leste Europeu e a possibilidade de adesão da Ucrânia à aliança militar, além de contestar o direito da Ucrânia a soberania independente da Rússia e como Vladimir Putin mencionou, o desejo de reestabelecer a zona de influência da União Soviética. No entanto, tem gerado diversos transtornos sociais e econômicos desde então.

Diversas empresas já cessaram seus trabalhos na Rússia, como forma de se posicionar contra ao que vem ocorrendo, no entanto, isso não mostrou abalar a opinião do presidente que vem tomando medidas de restrições cada vez maiores com a população.

Nesta segunda-feira, a Rússia iniciou a restrição ao Instagram, da empresa Meta. Durante a manhã de hoje (14), jornalistas da agência de notícias France Presse relataram que já não estava sendo possível atualizar o aplicativo ou acessá-lo sem que utilizasse uma rede privada virtual (VPN).  A Roskomnadzor, agência reguladora de Telecomunicações do país, mencionou que o Instagram entrou na lista de sites com “acessos restritos”. Vale ressaltar que está na mesma lista, o Facebook, Twitter e os veículos de comunicação que se opõem ao governo russo.


Militares capturam separatistas. (Foto: Anatolii Stepanov/AFP)


Na sexta-feira (11), ocorreu o anúncio sobre a decisão de restringir o uso do aplicativo como resposta para à mudança de política para discurso de ódio da Meta, a qual também controla as plataformas Facebook e Whatsapp. Os russos, acusaram-na de ser “extremista” e veicular mensagem que pediam o assassinato de russos. A empresa americana modificou suas regras para permitir que os usuários das redes sociais defendam atos de violência contra russos no contexto da guerra atual contra Ucrânia, no entanto, vetaram algumas postagens que defendem a morte de chefes de Estado.

Segundo informações, o governo deu até 48 horas para que os usuários façam as transferências dos arquivos para outros aplicativos.

Foto Destaque: Vladimir Putin. Reprodução/Mikhail Klimentyev/AFP

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