Uma visita turística aos esgotos da cidade de Moskva, em Moscou, deixou cinco pessoas mortas depois que o nível da água subiu rapidamente. Além das vítimas, o incidente deixou desaparecidos sem saber ao certo a quantidade de pessoas.
Segundo a imprensa estatal, as vítimas não conseguiram retornar à superfície depois dos esgotos encherem pela forte chuva que atingiu a cidade. De acordo com a agência de notícias Tass, os corpos foram localizados no rio Moscou e diversas outras pessoas ainda seguem desaparecidas. Ao todo, oito pessoas participaram da visita.
Pessoas seguem desaparecidas. (Foto: Reprodução/ Jovem Pan).
O prefeito da cidade Serguei Sobianin classificou o episódio como “terrível tragédia”. Segundo ele, a busca por sobreviventes segue firmemente e os investigadores continuam apurando o caso.
Visita turística aos esgotos
Na capital russa é comum haver visitas turísticas guiadas aos esgotos e túneis subterrâneos, já que eles fazem parte da história da cidade desde o século 19, época quando foram criados.
O caso segue em investigação. (Foto: Reprodução/ Diário do Nordeste).
Mesmo com essa possibilidade, o cuidado é sempre necessário antes de navegar em uma experiência como essa, já que em caso de chuvas, a grande possibilidade de alagamentos e consequentemente enchentes, se tornam altas.
Especialistas pedem para que todos os processos de segurança sejam feitos.
Na busca por sobreviventes
Segundo o explorador urbano Danilo Davidov, após as noites de fortes chuvas no local, ele foi até um dos lugares visitados pelo grupo para tentar encontrar sobreviventes. O especialista afirma que há dois lugares possiveis para servir como abrigos temporários aos sobreviventes até a ajuda chegar, mas que infelizmente, não havia pessoas.
De acordo com a mídia local, uma investigação segue aberta contra o organizador da excursão por oferecer serviços que descumprem as normas de segurança oferecendo risco para quem participa de uma visita como a que aconteceu.
Foto destaque: Rio Moscou onde os cinco mortos foram encontrados/ Reprodução/ G1.
