Na noite do último sábado (23), a Turquia conduziu uma operação aérea visando "alvos terroristas no norte da Síria e no Iraque", em resposta à morte de 12 de seus soldados em dois dias, conforme anunciado pelo Ministério da Defesa turco. De acordo com a declaração do órgão, os 12 militares turcos perderam a vida em dois ataques separados contra bases militares na sexta-feira (22) e no sábado, no norte do Iraque.
O comunicado divulgado no site do ministério informou que "29 alvos, incluindo cavernas, bunkers, abrigos, instalações petrolíferas e depósitos, foram destruídos" durante a operação realizada às 22h, horário local (16h no horário de Brasília).
Confronto com os terroristas
Presidente turco, Tayyip Erdogan, em confererência internacional (Foto: reprodução/Centro de Mídia do G20/Aditya Pradana/Reuters)
Relatos do correspondente da AFP e do Observatório Sírio para os Direitos Humanos indicaram ataques a duas instalações petrolíferas no nordeste da Síria, próximas à fronteira turca, sem relatos de vítimas. Anteriormente, o Ministério turco havia comunicado que seis corajosos companheiros foram relatados como tendo perdido a vida em um confronto com terroristas que tentavam se infiltrar em uma base na zona da operação "Garra Cerrada".
Resolução do combate
Na manhã seguinte, Ancara comunicou o falecimento de seis soldados adicionais no norte do Iraque, resultado de um ataque na noite de sexta-feira atribuído ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PTC), designado como grupo terrorista por Ancara e seus aliados ocidentais. De acordo com informações da mídia, as bases militares turcas atacadas na sexta-feira e no sábado estão situadas em Hakurk e Zap.
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, comentou, no sábado, as retaliações do exército turco contra "os terroristas" no norte do Iraque e na Síria, afirmando que os separatistas prestaram contas pelo sangue que derramaram. O presidente enfatizou que eles persistirão com firmeza na aplicação de sua estratégia para erradicar o terrorismo em sua fonte, até que o último terrorista seja eliminado.
Foto Destaque: fumaça sobe de prédios em Gaza após serem atingidos por ataques israelenses em meio à guerra com o Hamas. (Reprodução/John Macdougall/AFP)