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Trump ameaça cortar ajuda dos EUA à Ucrânia se for reeleito

Aliados da Ucrânia correm para garantir apoio de longo prazo em meio a temores de um segundo mandato de Donald Trump

17 Jun 2024 - 14h30 | Atualizado em 17 Jun 2024 - 14h30
Trump ameaça cortar ajuda dos EUA à Ucrânia se for reeleito Lorena Bueri

O ex-presidente norte-americano, Donald Trump, intensificou suas críticas ao apoio americano à Ucrânia, declarando em um comício de campanha em Detroit, no estado de Michigan, que “resolveria a questão”. As declarações de Trump aumentaram as preocupações entre os aliados da Ucrânia sobre o futuro do apoio de longo prazo a Kiev em meio ao conflito com a Rússia.

Durante um evento da Turning Point USA, organização que advoga pelos valores conservadores nos EUA, Trump criticou o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenski, descrevendo-o como "o maior comerciante de todos os tempos" pelo sucesso de Kiev em garantir substancial ajuda financeira dos EUA. "Ele acabou de sair daqui há quatro dias com 60 bilhões de dólares, e chega em casa e anuncia que precisa de mais 60 bilhões de dólares. Nunca termina", disse Trump, referindo-se aos pacotes de ajuda recentes.



Donald Trump durante evento da Turning Point USA (Foto: reprodução/Instagram/@realdonaldtrump)


Trump ponderou que suspenderia a assistência de defesa à Ucrânia se saísse vencedor na disputa presidencial de novembro e afirmou que a Rússia não teria invadido o país há mais de dois anos se ele tivesse conquistado a Casa Branca, no lugar de Biden. "Irei resolver isso antes de assumir a presidência como presidente eleito", afirmou Trump, ressaltando sua posição contrária ao apoio contínuo dos EUA à Ucrânia.

Reação dos aliados a possíveis mudanças de política

Os aliados ocidentais da Ucrânia têm trabalhado ativamente para garantir assistência duradoura a Kiev, impulsionados pelo temor de que um segundo mandato de Trump possa reduzir o apoio dos EUA. Em uma medida proativa, o governo do presidente Biden recentemente estendeu garantias de segurança de longo prazo para a Ucrânia. Essa ação seguiu a aprovação do Congresso de um pacote substancial de ajuda e demonstrou a aliança dos EUA com as necessidades de defesa da Ucrânia.

Os países da OTAN também intensificaram suas ações, avançando com um plano para assumir um papel maior na coordenação do apoio militar à Ucrânia. Essa mudança é amplamente percebida como um esforço para garantir o Grupo de Contato de Defesa da Ucrânia, para que o apoio permaneça estável, independentemente de mudanças na liderança política dos EUA.

Novo pacote de ajuda anunciado

Paralelamente a esses desenvolvimentos, a vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, anunciou um novo pacote de ajuda de 1,5 bilhão de dólares (R$ 8,1 bilhões) para a Ucrânia no sábado (15). O pacote, focado principalmente no setor de energia e na assistência humanitária, foi revelado durante uma cúpula de paz de dois dias sobre a Ucrânia, na Suíça. O anúncio de Harris sublinhou o compromisso do governo Biden em apoiar a Ucrânia em meio ao conflito.



Vice-presidente americana, Kamala Harris aperta a mão do presidente ucraniano, Volodymyr Zelenski (Foto: reprodução/ Alessandro Della Valle/ Getty Images Embed)


Os comentários de Trump pressionaram os aliados da Ucrânia a encontrar maneiras de manter o apoio. À medida que se aproxima a eleição presidencial dos EUA, o futuro da ajuda americana à Ucrânia continua sendo uma questão amplamente observada no contexto da guerra.


Foto destaque: Ex-presidente americano, Donald Trump durante comício em em Michigan, 2016 (Reprodução/Drew Angerer/GettyImages)

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