No dia 26 de março, uma embarcação saiu da rota e colidiu com uma ponte Francis Scott Key, em Baltimore nos Estados Unidos, deixando seis mortos. Ainda segue em confinados 20 indianos, um cingalês, desde quando perdeu a energia. O governo americano mantém confinados os tripulantes até as investigações sejam concluídas, podendo demorar semanas ou meses, devido a variedade de complicações, como: vistos expirados enquanto estavam presos. .
Os marinheiros ainda não tem as respostas para as suas perguntas “Quando vou sair do navio? Quando poderei voltar para casa ?” e lamentam as vidas dos trabalhadores da construção civil que perderam do acidente, o reverendo Mark Nestlehutt, embarcou no navio cargueiro.
Autoridades do FBI confiscaram os celulares e várias explosões foram controladas e feitas para quebrar pedaços da ponte que ainda ficou presos no topo da proa.
A secretária-geral da adjunta da União de Oficiais Marítimos de Cingapura, Gwee Guo Duan, um dos sindicatos que representam os integrantes, disse “Tem sido difícil para a tripulação, principalmente (porque) eles sabem que houve perda de vidas. É difícil para eles, estar a bordo e ter que olhar para o local do acidentes todos os dias”.
Navio
Segundo Philiph C. Schifflin Jr., diretor do Centro de Defesa da Marinha, o navio preso no rio, corre grande perigosos, deve ser equipado pois o navio desse porte como o Dali de quase 300 metros e 106 mil toneladas, mesmo não estando em movimento requer cuidados constantes.
“Você pode tomar água. Há máquinas funcionando.Sempre que a máquina está funcionando, há um risco particular de algo falhar e causar um incêndio ou algo assim. Então a tripulação precisa estar a bordo pronta para responder os riscos. E isso está na lei.” Disse o diretor
EUA tem uma série de requisitos mínimos para serem cumpridos e regulamentados internacionalmente que foram adotados, segundo o Escritório do Registro Federal.
Nestlehutt, presidente e diretor-executivo do Instituto da Igreja dos marinheiros, promovendo a segurança e o bem-estar, disse que “Pelas regulamentações marítimas internacionais, deve haver alguma tripulação no navio”.
Essa organização sem fins lucrativos, auxilia marinheiros em perigos de todo o mundo, como: vítimas de furações, incidentes piratas ou mortes no mar.
Ele visitou a tripulação de Dali, no dia 1 de abril, imediatamente teve uma sensação de grande perda e tristeza, sobre as vítimas e pensou em noticiar os familiares de todos para que sentissem seguros. Logo após, as sobreviventes perderem o contato com os familiares no dia 15 de abril.
Afundação
Segundo, o comunicado conjunto da União de Oficiais Marítimos de Cingapura, após FBI embarcar no Dali na quinta-feira (16) apreendeu os celulares, devolveu alguns chips dos integrantes, deixando todos ansiosos e somente alguns recebeu novos celulares.
Os investigadores não culpa nenhum indivíduo pela queda de energia, a causa do acidente.
Os dois sindicatos, falaram que os marinheiros sentiram um medo infundado da responsabilidade criminal pessoal.
Dave Heinel, presidente da União Internacional dos Marítimos, disse em comunicado “Por mais que a investigação demore, os direitos e o bem-estar da tripulação não devem ser violados. Pedimos ás autoridades que estejam cientes de que a tripulação utiliza dispositivos móveis para realizar negócios pessoais para pagamentos de contas e, mais importante, transferir dinheiro para seu país de origem para sustentar as famílias. Os integrantes da tripulação estão ficando desmoralizados sem as ferramentas básicas que estamos dando como garantidas.”
Don Marcus, presidente da Organização Internacional de Mestres, Companheiros e Pilotos, disse em comunicado no final de semana. “A detenção prolongada a bordo e a falha das autoridades em devolver seus dispositivos de comunicação pessoal são injustas. Nossos corações vão para o Mestre, Oficiais e Tripulação do M/D Dali, não só sofreu uma experiência trágica, resultando na perda de seis vidas, mas que continuam em isolamento de seus entes queridos.”
Colisão do navio na ponte (Foto: Reprodução/Rob Carr/Getty Images Embed)
Diária
No aguardo sobre novas notícias de seus destinos, os integrantes continuam ocupados, não somente com suas obrigações no navio, mas no auxílio dos investigadores e no salvamento da tripulação, conhecendo as passagens e onde está tudo, desenvolvendo um papel fundamental.
A empresa enviou seus representantes para garantir aos navegantes que tenham tudo que precisam, além dos suprimentos extras do dia a dia. Também foi disponibilizado consultas de saúde mental, pois uns dos marinheiro, apresentava sinais de trauma, após procurar frequentemente os sobreviventes na noite do acidente, mesmo havendo a possibilidade de alguns escombros desabar, palavras de Duan.
Darrell Wilson, porta-voz do Synergy Marine Group, empresa que gerencia a embarcação, disse “Obviamente, este não é um ambiente normal para eles. Mas todos eles são marinheiros profissionais, então estão fazendo o que precisam fazer. Seus dias estão cheios. Eles têm deveres normais a bordo. Eles precisam cuidar da nave, cuidar do equipamento, garantir que tudo esteja funcionando. Também ajudam as equipes externas.” e completou dizendo que “os marinheiros podem ajudar. A tripulação está essencialmente apenas ajudando de qualquer maneira possível.”
Segunda-feira (13), precisamente seis semanas depois, um grande pedaço da ponte, o topo de ponte, foi destruído. Alguns aguardavam que os navegantes pudessem sair do navio, mas aparecem alguns empecilhos.
Passaporte
Segundo Duan, um dos impedimentos que enfrentam é que seus vistos de um mês expiraram a quase dois meses por isso eles tem que ficarem presos dentro do Dali, não podem nem pensar em pisar no solo americano. Os regulamentos marítimos precisam ser cumpridos, várias perguntas são feitas, inclusive que há possibilidade do navio voltar a navegar, as investigações precisam ser concluídas. E a empresa que administra a embarcação também não sabe quando eles podem ser retirados.
Após serem questionados, responderam que estão trabalhando na movimentação para outro porto, mas não tem previsão. A empresa busca pelo auxilio das autoridades sobre o futuro da tripulação.
No dia 24 de abril, a conversa entre Duan e o capitão, para que o navio só sairá de Baltimore, depois das autoridades concluírem as investigações
O relatório preliminar postado nesta semana pelo National Transportation Safety, disse que não incluiu uma causa provável para o acontecimento e que esse resultado fará parte de um outro relatório final, podendo demorar até dois anos para a conclusão. Duan comentou que “Sem o relatório final, acho que o navio não vai a lugar nenhum”.
Enquanto se espera, os integrantes não importantes podem sair do navio para o solo temporariamente para se aliviarem do estresse.
Publicamente os dois sindicatos pediram que fossem prorrogado ou renovados os vistos dos navegantes. Já Duan disse que aguarda das autoridades americana uma reanalise de quem permanece e quem pode voltar para casa.
Nova vida
Schiffilin, diretor do Centro de Advocacia Marítima, disse “Eu acho que a maioria de nós pensa nos itens que usamos diariamente na Amazon ou Walmart. A realidade é que 90% da carga no mundo é transportada por embarcações”, disse Schifflin, diretor do Centro de Advocacia Marítima. Os navios são tripulados por marinheiros. E para a maioria de nós – a grande maioria de nós – eles são invisíveis. Nós nem sabemos que eles estão lá”.
A vida de todos dentro do Dali, se prevalece por sacrifícios pessoais, os trabalhadores que deixaram suas famílias por meses para promover bens que os consumidores utilizam diariamente.
Foto Destaque: Embarcação em Baltimore (Reprodução/Rob Carr/Getty Images Embed)
