A tragédia que chocou a orla da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, está sendo investigada sob uma nova luz. De acordo com informações obtidas pela TV Globo, a principal linha de investigação sugere que os quatro médicos baleados, resultando na morte de três deles e deixando um hospitalizado, tenham sido vítimas de um terrível engano.
Supõe-se que traficantes da região de Jacarepaguá tivessem como alvo um miliciano local, Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, devido à sua semelhança física com o médico Perseu Ribeiro Almeida, que foi fatalmente atingido.
Médicos em quiosque no Rio de Janeiro. (Foto: Reprodução/ Veja SP)
Suposta proximidade do miliciano
Outra reviravolta na investigação é a proximidade do miliciano Taillon com o local do crime, um quiosque próximo ao hotel onde os médicos estavam hospedados. A polícia está averiguando se alguém informou aos criminosos a localização exata das vítimas.
As autoridades suspeitam que o crime não tenha sido premeditado, mas sim uma ação espontânea baseada em informações recebidas no momento. Isso explicaria o fato de um dos atiradores estar vestido de bermuda, algo incomum em execuções planejadas. Os outros criminosos usavam camisas e calças escuras, sem esconder os rostos.
A busca por pistas
O Departamento de Homicídios da Polícia Civil está mobilizando equipes para refazer o trajeto do veículo utilizado no crime, enquanto continua a analisar evidências que sugerem uma execução, pois nada foi roubado, e os agressores abriram fogo sem proferir qualquer palavra.
O trágico desfecho
O registro em vídeo do incidente fornece uma visão detalhada da sequência de eventos. Logo após o veículo estacionar na pista ao lado da ciclovia, os indivíduos envolvidos na ação criminosa avançaram rapidamente na direção das vítimas, efetuando uma rajada de disparos que totalizou mais de 30 tiros em um período de tempo que mal chegou a 30 segundos. Dois clientes que estavam no local conseguiram sair sem ferimentos.
Foto Destaque: Registro das cameras de segurança. Redrodução/Veja
