O Titanic é um dos navios mais conhecidos por causa do seu naufrágio. Por conta de um iceberg com 125 metros de comprimentos que colidiu em 1912 com a embarcação, foi gerado a morte de mais de 1,5 mil pessoas, que tinham saído de um fiorde da Groenlândia no ano interior.
Após a batida, o navio afundou por completo em menos de três horas e seus destroços agora estão guardados a cerca de 3,8 mil metros de profundidade, em um local do Oceano Atlântico, a 640 km a sudeste da costa da Terra Nova, no Canadá.
Nesta semana, depois da divulgação de um desaparecimento de um submarino que transportava passageiros pagantes em uma viagem até os destroços do Titanic, a BBC examinou a aparência do oceano naquela região.
Submarino Ocean Gate (Foto: Reprodução /BBC)
Foi constatado que água do mar não consegue penetrar além de cerca de 1 mil metros de profundidade, ou seja, onde o navio se encontra, é um ponto de escuridão permanente no oceano. Por conta disso, a região onde repousa a embarcação é chamada de ‘Zona da meia-noite’.
Por conta disso, com a visão limitada e a bordo de um submarino navegar a essa profundidade se torna um desafio e tem mais facilidade em deixar os navegantes desorientado no leito do oceano.
Em outras expedições anteriores até onde o Titanic está localizado, as pessoas descrevem a descida do submarino como total escuridão por mais de duas horas, até o leito oceânico surgir subitamente abaixo das luzes do veículo.
Além disso, já que a pressão sobre o Titanic e sobre tudo o que há à sua volta é de cerca de 40 Mpa, 390 vezes maior que a da superfície, faz com que a viagem ao naufrágio seja arriscada.
Por fim, embora normalmente não tenham a mesma potência da superfície, as correntes submarinas podem ainda causar a movimentação de grandes volumes de água.
Foto Destaque: Destroços do Titanic, no fundo do Oceano Atlântico. Divulgação/ ALAMY