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Terroristas matam 64 pessoas no Mali após ataques

Dois ataques reivindicados pela al-Qaeda deixaram civis e militares mortos no país africano.

08 Set 2023 - 15h15 | Atualizado em 08 Set 2023 - 15h15
Terroristas matam 64 pessoas no Mali após ataques Lorena Bueri

Na última quinta-feira (07), dois ataques independentes ocorreram no país africano Mali. O primeiro ataque aconteceu por volta das 11 horas locais e teve como alvo um navio que transportava civis pelo rio Níger, perto de Timbuktu. O segundo ataque foi dirigido a uma base militar localizada em Bamba, na região de Gao, que fica a 190 quilômetros a leste do local do primeiro ataque. Pelo menos 49 civis e 14 soldados foram mortos pelos atentados.

O ataque

O navio do primeiro ataque foi atingido por três projéteis de calibre militar que atingiram os motores do barco, e muitos dos passageiros morreram afogados por não saber nadar, segundo o coronel Souleymane Dembélé. Não se sabe ao certo o número de feridos. Após os ataques, soldados de uma base próxima entraram em combate contra os terroristas e, segundo comunicado do governo, 50 desses extremistas foram mortos em confrontos contra o exército.

O segundo ataque foi contra uma junta militar na cidade de Bamba, e a própria al-Qaeda, em um dos seus canais de propaganda, reivindicou o atentado contra os militares estacionados, afirmando que seus soldados tomaram o controle do local.



O motivo

Desde 2012, o Mali está em guerra. Tudo começou com rebeldes separatistas que tomaram o controle de Gao, uma cidade importante para o país africano. Porém, esses rebeldes não conseguiram manter o poder por muito tempo e abriram o caminho para jihadistas, militantes islâmicos que atacam os inimigos infiéis (cristãos e judeus) porque creem na guerra santa. Grupos como a al-Qaeda e o ISIS são exemplos de jihadistas.

Em fevereiro de 2022, a França anunciou a retirada de suas tropas, que serviam para combater os terroristas, do norte do país. Isso aconteceu porque o Mali foi dominado por grupos militares, iniciando uma ditadura. Por não ser mais uma democracia, eles foram suspensos da União Africana e da Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (Cedeao), que suspenderam a filiação do Mali. Desde então, o Mali vem sofrendo ataques terroristas e, em menos de um ano, o Estado Islâmico duplicou suas áreas de controle no país africano.

 

Créditos: @Felipe Pirovani

Foto destaque: Governo do Mali anuncia luto de três dias após ataques. Reprodução/Pexels/Pixabay

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