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Terremoto moderado de magnitude 5,8 atinge a Argentina

O tremor principal ocorreu na província de La Rioja; antes outros dois abalos muito pequenos de 2,7 e de 2,8 de magnitude também tinham sido detectados

02 Mai 2025 - 03h33 | Atualizado em 02 Mai 2025 - 03h33
Terremoto moderado de magnitude 5,8 atinge a Argentina Lorena Bueri

Um terremoto de magnitude de 5,8, classificado como moderado, fez tremer na quinta-feira (1) a província de La Rioja, no noroeste da Argentina. O tremor chegou a causar reflexos em Córdoba, que fica a aproximadamente 440 km de distância. Antes de o principal sismo ocorrer, outros dois considerados muito pequenos já haviam sido registrados pelo sismógrafo, como informado pelo Centro de Pesquisa para Geociências (GFZ) da Alemanha. As informações sobre o fenômeno foram repercutidas em matéria publicada pelo site de notícias “G1.Globo”.

O jornal argentino “Clarín” informou que moradores de edifícios altos na província de Córdoba sentiram leves tremores.

Detalhes do terremoto

Segundo o GFZ, o hipocentro foi localizado a uma profundidade de 10km. 


Ilustração da crosta terrestre onde ocorre a falha geológica e a diferença de epicentro para hipocentro (Foto: reprodução/CREA-RJ)


No jargão da Sismologia, ramo da Geofísica que estuda os aspectos dos abalos sísmicos terremotos, hipocentro é um termo técnico que se refere ao ponto no interior da crosta terrestre onde ocorre o deslocamento das placas tectônicas e a consequente liberação de energia em forma de tremor decorrente do atrito entre essas placas que, em seguida, se propagam em ondas sísmicas.

Já o epicentro do fenômeno é o local na superfície terrestre acima do hipocentro e onde os tremores são sentidos com mais intensidade.


Animação em vídeo do mapa da América do Sul em que mostra o local exato na Argentina onde o terremoto de magnitude 5,8 ocorreu (Vídeo: reprodução/X/@AlertaMundial19)


Segundo o Instituto Nacional de Prevenção Sísmica da Argentina, os dois primeiros tremores de terra ocorreram entre 12h54 e 12h57 do horário local de La Rioja e chegaram a 2,7 e 2,8 de magnitude, sendo descritos como muito pequenos, conforme a tabela de classificação de abalos sísmicos. Esses ainda não são considerados terremotos. 


Imagens do terremoto de magnitude 5,8 que ocorreu em La Rioja, província da Argentina (Foto: reprodução/Youtube/@itatiaiaoficial)


Ainda de acordo com o Instituto portenho, o terceiro fenômeno, já considerado como terremoto, embora moderado, ocorreu às 13h04 e registrou 5,8, de magnitude. 

Veja a descrição dos eventos sísmicos e suas características:


               

Tabela da Escala Richter, que indica os efeitos causados por tremores de terra e terremotos e suas respectivas categorias (Foto: reprodução/USGS - United States Geological Survey)


Impactos

Veículos de imprensa argentina relataram sobre os abalos sísmicos e imagens de vídeos feitas por moradores locais foram publicadas em redes sociais mostrando que, logo depois da ocorrência do terremoto em La Rioja, uma espécie de fumaça começou a surgir emergindo das montanhas.


Imagens feitas por populares argentinos na região das montanhas mostram fumaça emergindo do solo após o terremoto de 5,8 de magnitude em La Rioja (Vídeo: reprodução/X/@LoveWorldPeopl)


Até o término desta edição, não havia informações sobre vítimas ou desabamentos confirmados pelas autoridades argentinas.

Como ocorre um terremoto

A explicação geológica para a ocorrência de meros tremores de terra e de terremotos propriamente ditos é que nas regiões do Planeta onde a crosta terrestre ainda não se encontra devidamente acomodada, especialmente nas bordas, ou seja, no encontro entre duas chamadas placas tectônicas, elas então se deslocam com mais frequência, causando o atrito e gerando, assim, energia em forma de tremores e de terremotos.


Ilustração das placas tectônicas no mapa segundo dados do órgão americano que pesquisa geologia e seus fenômenos, o USGS (Foto: reprodução/X/@bbcmundo)


Uma placa pode deslocar-se sobre a outra ou apenas atritar lateralmente uma contra a outra. De todas as maneiras, a energia liberada é transformada em ondas sísmicas que vão se propagando e causando consequências diretamente proporcionais à intensidade da energia liberada por meio desse atrito das placas tectônicas.

Países que estão localizados próximos ou exatamente sobre o encontro das placas tectônicas estão sujeitos à maior ocorrência de terremotos. As placas do continente sul-americano são conhecidas pelos nomes de "Nazca" e "Sul-Americana".


Imagem do mapa que destaca a zona do “Anel de Fogo do Pacífico” ou “Círculo de Fogo do Pacífico” (Foto: reprodução/PeterHermesFurian/iStock)


Os limites dessas crostas terrestres são áreas de maior atividade sísmica e de presença de vulcões no mundo e se concentram em volta do Oceano Pacífico, formando o “Círculo de Fogo do Pacífico” ou “Anel de Fogo do Pacífico”.

Foto Destaque: registro de abalos sísmicos feito pelo sismógrafo (Reprodução/X/@itwitti)

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