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Tensão aumenta no Equador e estado de emergência é prorrogado por 30 dias

Ondas de violência no país atingem níveis de alta gravidade e presidente promulga um novo decreto

08 Mar 2024 - 21h31 | Atualizado em 08 Mar 2024 - 21h31
Tensão aumenta no Equador e estado de emergência é prorrogado por 30 dias Lorena Bueri

O governo do Equador divulgou um decreto assinado na quinta-feira (07), onde o presidente Daniel Noboa prolonga o estado de emergência no país por mais 30 dias. A medida tomada por Noboa estende o decreto firmado em 8 de janeiro, um dia antes de o presidente declarar um conflito interno armado no território equatoriano.

A adoção do estado de emergência provém da onda de violência extrema que se instaurou no Equador, decorrente de ataques de grupos criminosos, classificados por Noboa como "terroristas". O Equador também enfrenta uma alta de fugas das prisões, entre elas, a do chefe de gangue e narcotraficante Adolfo Macías, conhecido como "Fito", que continua desaparecido e é o fugitivo mais procurado do país.

O conflito crescente entre as gangues criminosas e o governo equatoriano levou o tribunal eleitoral do país a marcar um referendo para 21 de abril, com o intuito de discutir medidas para fortalecer a segurança do país, ações de combate ao crime organizado e reforma da constituição. 


Fuzileiros Navais equatorianos fazendo guarda da entrada de uma penitenciária (Foto: reprodução/José Sanchez Lindao/Anadolu)


Exército equatoriano assume o controle

Restabelecer a ordem no Equador é uma das promessas de Noboa, que assumiu a presidência em novembro do ano passado. O político conta com o trabalho das Forças Armadas, em conjunto com a Polícia, para frear a ação dos grupos criminosos. O almirante Jaime Vela, chefe do Comando Conjunto, declarou em 20 de fevereiro que "as Forças Armadas equatorianas manterão o controle das prisões do país o tempo que for preciso". De acordo com Noboa, desde o início do ano, cerca de 12 mil pessoas foram detidas, 14 "terroristas" foram mortos e 34 prisioneiros, recapturados.

O Poder Executivo do país, entretanto, não declarou até o momento a quantidade de pessoas detidas que foram processadas criminalmente.

Juízes foram detidos em operação

Doze pessoas foram presas na província de Guayas em uma operação chamada de "Expurgo", coordenada pelo Ministério Público do Equador em conjunto com a Polícia Nacional, na última segunda-feira (4), e que investiga suspeitos de envolvimento com o crime organizado.

Entre os detidos, estavam juízes do Tribunal de Justiça, um ex-deputado, uma ex-funcionária do Tribunal Provincial de Justiça e funcionários da direção do Conselho Judiciário.

As autoridades relataram ter encontrado diversas evidências, como dinheiro, armas de fogo, joias, documentos, celulares, entre outros itens.

 

Foto Destaque: Militares vigiando bloco de celas em prisão de Guayaquil, Equador (Reprodução/Santiago Arcos/Reuters)

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