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Saraiva adota modelo e-commerce e demite funcionários de suas lojas

Saraiva adota modelo E-Commerce e demite funcionários de suas lojas físicas residentes em São Paulo e Campo Grande (MS), focando apenas suas vendas através de seu site

23 Set 2023 - 07h00 | Atualizado em 23 Set 2023 - 07h00
Saraiva adota modelo e-commerce e demite funcionários de suas lojas Lorena Bueri

Na última quarta-feira (20), a Livraria Saraiva encerrou todas as atividades de suas lojas físicas em todo o país, demitindo seus funcionários. Visto isso, ela continuará apenas com seu comércio eletrônico, e-commerce, para a venda de seus produtos.

A livraria contava com cinco lojas abertas no país, quatro no estado de São Paulo e uma na cidade de Campo Grande (MS), sendo considerada uma das maiores do ramo. No passado, chegou a possuir cerca de 100 lojas em funcionamento pelo país.


Últimas lojas da Saraiva (Foto: reprodução/foursquare.com) 


O que aconteceu com a Livraria Saraiva

A estratégia de migração para o comércio eletrônico iniciou-se no ano de 2018, onde começou o fechamento de suas lojas, fechando 20 em apenas um dia no mês de outubro. A livraria pediu recuperação judicial que naquele momento sua dívida era de R$ 674 milhões.

Ao longo dos últimos anos, sem conseguir se reerguer, a Saraiva foi vendo a quantidade de lojas diminuir e passando a focar suas operações através do site. Ao acessar o site e clicar na aba de "Nossas Lojas", o cliente está sendo redirecionado para sessão de "Mais Vendidos". 

A livraria voltou a ser notícia, após renuncia de membros do conselho, onde foram realizadas acusações aos controladores da empresa. De Acordo as informações divulgadas pelo portal PublishNews, uma carta destinada ao Presidente do Conselho Administrativo.

De acordo com o membro independente do Conselho de Administração, Aaron Bruxel Rabeno, em sua carta,

"Ocorre, no entanto, que na última Assembleia Geral Ordinária da Companhia, realizada em 23 de agosto de 2023, a lei foi claramente descumprida". dando continuidade a carta Rabeno também cita "Aqueles que deveriam segui-la agiram para impedir que as contas fossem reprovadas e, por conseguinte, que os acionistas pudessem adotar as medidas cabíveis e legais com relação à responsabilização dos administradores que aprovaram a contratação e os pagamentos à KR capital. Se as disposições legais são respeitadas apenas quando é conveniente para os controladores e/ou administradores, é impossível exercer o cargo de conselheiro da forma como a lei determina e no melhor interesse da Companhia".

Até o atual momento a empresa vem tentando renegociar suas dívidas.

 

História da livraria

Sua história começou em 1914, em São Paulo, quando o Sr. Joaquim Saraiva, deu início a sua livraria, onde vendia apenas livros usados. Por estar localizada próximo a uma Faculdade de Direito, passou a ganhar visibilidade perante os estudantes e professores, onde ficou focado em livros jurídicos, que por sinal, é uma das sessões mais fortes da livraria. Com o passar dos anos, Sr. Joaquim passou a aumentar o leque de sessões, colocando não apenas livros jurídicos, mas, também outros modelos.

Na década de 40, a empresa, que antes era pequena, tinha se transformado em sociedade anônima, levando o nome "Saraiva S.A - Livreiros Editores". Em 1970, vendo que sua empresa estava em bastante crescimento e com abertura de suas lojas, sendo que a segunda localizava-se na Praça da Sé, em São Paulo. Na década seguinte, o que era apenas em São Paulo, passou a possuir lojas em outros estados do Brasil. E assim, seguindo em crescimento nos próximos anos.

 

Foto Destaque: Livraria Saraiva. Reprodução/X/Saraiva

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