Na madrugada de terça-feira (16), a Rússia realizou uma onda de ataques a Kiev, capital da Ucrânia. Segundo o Ministério da Defesa da Rússia, o sistema de mísseis Patriot, fabricado nos Estados Unidos, foi derrubado por míssil hipersônico Kinzhal. Este foi o oitavo ataque de ampla dimensão contra a capital neste mês.
À princípio, o objetivo era atingir as “unidades da Forças Armadas da Ucrânia, além de depósitos de munição, armas e equipamentos militares fornecidos pelos países ocidentais”. A Ucrânia possui dois sistemas de defesa aérea Patriot, um doado em conjunto pela Alemanha e Países Baixos e o outro fornecido pelos Estados Unidos.
Além disso, a Rússia afirmou ter feito ainda outros ataques além do aéreo. De acordo com o comunicado feito pelas forças russas, cerca de 570 soldados ucranianos foram mortos e 422 sistemas de mísseis de defesa ucraniana foram destruídos.
O Ministério de Defesa da Ucrânia, por sua vez, afirmou ter abatido 18 mísseis russos durante os ataques aéreos noturnos, sendo seis mísseis hipersônicos Kinjal - uma das armas mais avançadas da Rússia - e outros 12, entre eles nove mísseis Kalibr. Segundo o prefeito da cidade, Vitali Klitschko, três pessoas ficaram feridas.
"It's gonna be legen... wait for it... dary!"
— Defense of Ukraine (@DefenceU) May 17, 2023
Barney Stinson
Total combat losses of the enemy from February 24, 2022 to May 17, 2023: pic.twitter.com/QVxHrnC7my
Perdas totais russas desde o início da guerra, segundo a Ucrânia. (Reprodução/Twitter)
As forças ucranianas afirmaram, nesta quarta-feira (17), que o número de soldados russos mortos desde o início da guerra no país em 24 de fevereiro de 2022 ultrapassou os 200 mil.
A veracidade das informações afirmadas pela Rússia ainda não puderam ser verificadas. Entretanto, fontes do governo norte-americano disseram ao jornal The New York Times que as forças ucranianas verdadeiramente abateram os mísseis russos hipersônicos Kinzhal, que são capazes de atingir velocidades até mais de cinco vezes superiores à velocidade do som.
Andriy Yusov, o porta-voz da Inteligência de Defesa da Ucrânia, declarou recentemente que, embora a Rússia esteja em uma posição "defensiva" devido à escassez de recursos e militares experientes, ainda possui a capacidade de manter um nível significativo de intensidade nos ataques por um determinado período de tempo, o que pode resultar em danos consideráveis.
Foto Destaque: Guerra na Ucrânia. Reprodução/Reuters