Equipes de resgate fazem expedições à procura de sobreviventes no vulcão mais alto da Eurásia, Klyuchevskaya Sopka. Após, autoridades locais disserem que oito pessoas morreram, ainda existem pessoas na região onde ocorreu a tragédia.
Vulcão Klyuchevskaya Sopka na Rússia. (Foto: Reprodução/Vlastní Fotografia/Wikipedia)
O grupo de 12 pessoas, incluindo 2 guias turísticos, iniciou a subida no vulcão na última terça-feira (30), com o objetivo de alcançar o cume de 4.754 metros. O vulcão ativo fica localizado no leste da Rússia e além de ser o mais alto da região, é um estratovulcão ativo desde 2015.
As primeiras informações fornecidas pela impressa local indicavam que seis pessoas haviam morrido numa queda de 4 mil metros. Mais tarde, foi divulgado a morte de mais duas pessoas do grupo.
Segundo o Ministério da Defesa Civil, Emergências e Assistência a Desastres da Rússia, há sobreviventes divididos entre seu acampamento a cerca de 3.300 metros a uma altitude de mais de 4.150 metros, em algum lugar no vulcão. Assim, disse a mídia estatal que um grupo de resgate está subindo para alcançá-los, porém, seu progresso vem sendo dificultado pelas condições climáticas.
O planejamento para o resgate é chegar ao acampamento até meia-noite e logo que amanhecer, continuar subindo para mais buscas. Os socorristas vêm sofrendo para o resgate dos sobreviventes por imprevistos climáticos com ventos fortes, temperaturas extremamente frias e neve quando estão em altitudes altas. “O resultado da operação de busca e resgate depende do clima, nuvens de cinza nas encostas, derretimento de geleiras, fluxos de lama e quedas de rochas”, informou o ministério.
No domingo (4), um dia depois que cinco pessoas caíram da altura, houve tentativas de busca para alcançar os alpinistas presos, mas não tiveram sucesso, pois ventos fortes impediu que um helicóptero pousasse no vulcão. Na manhã de segunda-feira (5), o vice-primeiro-ministro de Kamchatka, o russo Roman Vasilevsky, afirmou ao RIA Novosti, a morte de mais três membros do grupo.
Além disso, o serviço de imprensa do ministério disponibilizou informações das operações de resgate. Assim como, ajuda psicológica.
Um processo criminal foi aberto para investigar a causa das mortes, disse a RIA Novosti, imprensa local da Rússia.
Foto Destaque: Vulcão ativo da Rússia. Reprodução/Florian Wizorek/National Geographic
