Alerta de áreas de desmatamento na Amazônia, em setembro desse ano, foi a maior registrada em todo mês de setembro desde o começo da contabilização da série histórica, que foi iniciada em 2015. Aproximadamente foi cerca de 1.455 quilômetros quadrados de alertas para o desmatamento neste mês, o que é quase equivalente ao tamanho total da cidade de São Paulo, que possui 1.521 quilômetros quadrados.
O Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe), através da plataforma de monitoramento e dados do Deter, o número representante é de um crescimento de 47,7% em relação a setembro do ano passado, o que supera o recorde anterior registrado em 2019: 1.454 km.
Em mais um recorde trágico do governo Bolsonaro, alertas de desmatamento da Amazônia em setembro foram os maiores da série histórica (desde 2015). 1.455 km2 foram derrubados em setembro, mês que tb teve a > qtde de fogo desde 2010. A alta é de 48% em relação a desmate de set/21
Em mais um recorde trágico do governo Bolsonaro, alertas de desmatamento da Amazônia em setembro foram os maiores da série histórica (desde 2015). 1.455 km2 foram derrubados em setembro, mês que tb teve a > qtde de fogo desde 2010. A alta é de 48% em relação a desmate de set/21
— Giovana Girardi (@giovanagirardi) October 7, 2022
Jornalista comentando sobre o desmatamento neste ano. Reprodução/Twitter.
De acordo com o Observatório do Clima, com mais três meses pela frente, este ano pode igualar ou até superar o recorde histórico de 2019, com os alertas que chegaram a 9.178 quilômetros quadrados. Acumulando pelo ano de 2022, a área total de alertas em km quadrados de desmate chega à 8.590.
O Inpe, com o número oficial para medir a taxa anual do desmatamento na Amazônia Legal brasileira, desde 1988, fornecida por projetos Prodes. Entretanto, com o Deter, que é um sistema de alerta desenvolvido unicamente para dar suporte à fiscalização, acredita que é possível uma tendência de queda, manutenção ou subida da destruição de desmatamento.
Foto Destaque: Desmatamento. Reprodução/Exame.