Nesta quinta-feira (18), tanto a RGE, quanto a CEEE Equatorial soltaram notas divulgando tanto o número total de pessoas ainda sem luz, como também as regiões mais estruturalmente afetadas pela tempestade.
A RGE afirma que as áreas mais afetadas são a Região Metropolitana (170 mil clientes), Vale do Taquari (27 mil clientes), Vale do Rio Pardo (23 mil) e Vale dos Sinos (9 mil). Já a CEEE Equatorial avaliou que a área mais afetada é a Região Metropolitana, mas não divulgou números exatos, embora tenha anunciado que, até sábado, a energia será restabelecida para todos os clientes.
Rua interditada após a tempestade (Foto: reprodução/Divulgação/Prefeitura de Porto Alegre)
Governador e prefeituras questionam as empresas de energia
O governador do RS, Eduardo Leite (PSDB), enviou um comunicado à CEEE Equatorial cobrando melhor relação da empresa com a sociedade, afirmando que “o que a empresa precisa fazer, além de garantir o atendimento e o restabelecimento o mais rápido possível, é também se relacionar adequadamente. Eu fiz um contato com o presidente do Grupo CEEE Equatorial aqui para demandar exatamente isso”, não houve divulgação da resposta da empresa.
Além disso, a prefeitura de Rolante, cidade com cerca de 21 mil habitantes e a 117 km de Porto Alegre, notificou extrajudicialmente a RGE, dando um prazo de uma hora para o restabelecimento de energia na região central da cidade e duas horas para o restante do território.
Como a falta de energia afetou a população
De acordo com o portal de notícias G1, a falta de energia fez com que vários moradores da capital gaúcha se deslocassem até os shoppings e centros comerciais para carregar seus celulares e também ter acesso a internet, chegando a causar filas pelos corredores dos estabelecimentos mencionados.
Além disso, a procura por itens básicos, como velas e gelo, também aumentou exponencialmente e causou a falta destes itens em vários estabelecimentos, levando ao fechamento de certas lojas por não poder atender a demanda.
Foto Destaque: imagens do centro de Porto Alegre após a tempestade (Reprodução/Cesar Lopes/Prefeitura de Porto Alegre)