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Quase dois dias depois da tempestade, RS ainda sofre com falta de energia

De acordo com os dados divulgados pelas companhias de energia, cerca de 415 mil pessoas ainda estão sem luz, sendo 272 mil pela RGE e 144 mil pela CEEE Equatorial

18 Jan 2024 - 14h25 | Atualizado em 18 Jan 2024 - 14h25
Quase dois dias depois da tempestade, RS ainda sofre com falta de energia Lorena Bueri

Nesta quinta-feira (18), tanto a RGE, quanto a CEEE Equatorial soltaram notas divulgando tanto o número total de pessoas ainda sem luz, como também as regiões mais estruturalmente afetadas pela tempestade.

A RGE afirma que as áreas mais afetadas são a Região Metropolitana (170 mil clientes), Vale do Taquari (27 mil clientes), Vale do Rio Pardo (23 mil) e Vale dos Sinos (9 mil). Já a CEEE Equatorial avaliou que a área mais afetada é a Região Metropolitana, mas não divulgou números exatos, embora tenha anunciado que, até sábado, a energia será restabelecida para todos os clientes.


Rua interditada após a tempestade (Foto: reprodução/Divulgação/Prefeitura de Porto Alegre)


Governador e prefeituras questionam as empresas de energia

O governador do RS, Eduardo Leite (PSDB), enviou um comunicado à CEEE Equatorial cobrando melhor relação da empresa com a sociedade, afirmando que “o que a empresa precisa fazer, além de garantir o atendimento e o restabelecimento o mais rápido possível, é também se relacionar adequadamente. Eu fiz um contato com o presidente do Grupo CEEE Equatorial aqui para demandar exatamente isso”, não houve divulgação da resposta da empresa.

Além disso, a prefeitura de Rolante, cidade com cerca de 21 mil habitantes e a 117 km de Porto Alegre, notificou extrajudicialmente a RGE, dando um prazo de uma hora para o restabelecimento de energia na região central da cidade e duas horas para o restante do território.

Como a falta de energia afetou a população

De acordo com o portal de notícias G1, a falta de energia fez com que vários moradores da capital gaúcha se deslocassem até os shoppings e centros comerciais para carregar seus celulares e também ter acesso a internet, chegando a causar filas pelos corredores dos estabelecimentos mencionados.

Além disso, a procura por itens básicos, como velas e gelo, também aumentou exponencialmente e causou a falta destes itens em vários estabelecimentos, levando ao fechamento de certas lojas por não poder atender a demanda.

 

Foto Destaque: imagens do centro de Porto Alegre após a tempestade (Reprodução/Cesar Lopes/Prefeitura de Porto Alegre)

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