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Procuradoria Geral da República solicita lista de seguidores das redes sociais de Bolsonaro

A Procuradoria Geral da República (PGR) pediu ao STF os dados dos seguidores de Bolsonaro nas redes sociais. A defesa do ex-presidente fala em ''tentativa de monitoramento político''.

18 Jul 2023 - 15h14 | Atualizado em 18 Jul 2023 - 15h14
Procuradoria Geral da República solicita lista de seguidores das redes sociais de Bolsonaro Lorena Bueri

Nesta segunda-feira (17), a Procuradoria Geral da República (PGR) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que plataformas de redes sociais enviem uma lista completa com nome e dados de identificação dos seguidores do ex-presidente Jair Bolsonaro.

O órgão pede que todas as informações sejam inseridas, principalmente de momentos do ex-presidente sobre as eleições, urnas eletrônicas, Tribunal Superior Eleitoral, Supremo Tribunal Federal, Forças Armadas e fotos e/ou vídeos com essas temáticas. As redes sociais citadas são: Instagram, LinkedIn, TikTok, Facebook, Twitter e YouTube.

Bolsonaro foi incluído no inquérito devido a uma postagem que questionou o resultado das eleições

O pedido foi feito pelo Subprocurador-Geral da República, Carlos Frederico Santos. A PGR requer que as big techs disponibilizem comentários, curtidas, visualizações e compartilhamentos que possam ajudar na investigação.

Alexandre de Morais incluiu Bolsonaro no inquérito a partir de uma postagem do mesmo em 10 de janeiro no Facebook, na qual contestava o resultado das eleições. O post falava que o presidente Lula (PT) não foi eleito pelo povo. A postagem foi removida horas depois. 

O Ministério Público Federal (MPF) assinou o pedido para incluir o ex-presidente na ação, com a justificativa de que a publicação teria incitado seus seguidores a cometerem práticas criminosas. Mesmo a publicação sendo feita depois dos atos do dia 8, a PGR acredita que a investigação é essencial. Bolsonaro afirmou que fez a postagem por erro e que não foi intencional, em depoimento à Polícia Federal (PF), em 26 de abril.

Carlos Frederico Santos, Subprocurador-Geral da República, afirma que os dados solicitados serão de extrema importância para obter informações concretas para embasar uma análise concisa e clara sobre o alcance das mensagens, vídeos e outras manifestações atribuídas ao ex-presidente. No entanto, a PGR diz que o vídeo não pode ser considerado uma das causas dos atos no 8 de janeiro.

A defesa nega a incitação e vê o pedido como um monitoramento político


Advogado de Jair Bolsonaro lança comunicado para à imprensa (Reprodução/Twitter/FábioWajngarten)


A defesa de Bolsonaro lançou um comunicado por meio de seus advogados: Fábio Wajngarten, Daniel Bettamio Tesser e Paulo Amador da Cunha Bueno. Eles reiteram que o ex-presidente jamais incitou ou induziu qualquer ato no dia 8 de janeiro.

A nota continua dizendo que é de grande preocupação com o "exercício da liberdade, pensamento e opinião", o fato da solicitação da lista dos seguidores de Bolsonaro. Eles afirmam que tal requerimento não se relaciona com o fato em apuração e falam em tentativa de monitoramento político.

Foto destaque: Bolsonaro no meio da multidão. Foto: Reprodução/Facebook/JairBolsonaro.

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