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Polícia investiga participação de outras pessoas em atentado em Aracruz

Delegado de polícia, André Jareta, começa a ouvir pessoas próximas às vítimas e feridos de ataque a tiros em escolas. A investigação suspeita a participação de outras pessoas no atentado.

28 Nov 2022 - 19h22 | Atualizado em 28 Nov 2022 - 19h22
Polícia investiga participação de outras pessoas em atentado em Aracruz Lorena Bueri

A Polícia Civil de Espírito Santo começou a ouvir nesta segunda-feira (28) os pais, familiares e os diretores das escolas que sofreram um atentado a tiros na última sexta-feira (25) em Aracruz.

Ao todo quatro pessoas morreram e três seguem internadas em estado grave. Uma professora de 38 anos ferida a tiros foi enterrada neste domingo (27), no cemitério da Serra, na Grande Vitória.

O criminoso que entrou nas duas escolas e executou o atentado a tiros tem 16 anos e é filho de um policial militar. "A polícia quer entender como o adolescente se relacionava com a família e com a comunidade escolar", de acordo com apuração da Rádio BandNews FM.


Matéria sobre a professora morta em atentado (Post: Twitter/Revista Fórum)


Não é descartada a possibilidade de que o jovem tenha envolvimento ou que seja influenciado por grupos extremistas. A investigação policial irá se debruçar em torno desta questão. O adolescente pode ter recebido treinamento de técnicas militares e manuseamento de armas.

"O atirador segue internado em uma unidade socioeducativa da região metropolitana da Grande Vitória", confirmou a matéria da Band.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, o atirador planejou o ataque durante dois anos. Ele estudou até o meio do ano na escola estadual Primo Bitti, um dos próprios alvos dele no ataque. A Polícia Civil do Espírito Santo confirmou — após o adolescente ter confessado o crime — que ele retornou para casa da família e agiu naturalmente. Com a confissão ele refez o caminho com os agentes e apontou onde estavam as armas e a roupa que usava durante o atentado.

"O armamento era do pai, um policial militar. Segundo a polícia, uma delas, de registro pessoal, estava em uma caixa trancada com cadeado no quarto do casal, e a segunda, escondida em uma gaveta, coberta por roupas. A polícia apura como o adolescente teve acesso a elas", apuraram as repórteres do G1 ES Viviane Lopes e Fabiana Oliveira.

 

Foto Destaque: O autor do atentado retornou para casa na manhã da última sexta-feira (25). Reprodução/Redes sociais

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