Para apurar a execução de um empresário morto a tiros em um aeroporto de São Paulo. A Polícia Federal (PF) em Brasília determinou a abertura de um inquérito. O crime ocorreu em uma área bastante movimentada do terminal 2 em Guarulhos–SP, O inquérito vai apurar o assassinato de Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, ocorrido na última sexta-feira (8), surpreendendo passageiros e funcionários.
Os promotores Estaduais do Gaeco e da polícia federal, levantam a suspeita que por ter um suposto envolvimento com agentes de segurança corruptos ligados ao PCC, o empresário teria sido morto, a polícia trabalha com a hipótese de que a ordem do assassinato não tenha sido feito diretamente pela facção. O desafio dos agentes agora é identificar quem mandou matar e quem executou.
Corpo do empresário Antônio Vinicius Lopes Gritzbach após execução em São Paulo (Foto: reprodução/Polícia Civil)
O crime
Na saída da área de desembarque do terminal 2, Antimônio Vinícius foi alvejado por dois homens que desceram de um carro preto por volta das 16h. O empresário foi executado com 10 tiros. No sábado (09), a polícia apreendeu duas armas, uma pistola e um fuzil. As armas estavam próximas ao local onde o suposto carro usado no crime foi abandonado. A perícia ainda não confirmou se foram essas as armas usadas no crime.
Em delação, empresário entregou facção e policiais
Investigado por envolvimento com o (PCC) primeiro comando da capital, Gritzbach, de 38 anos, fez um acordo, em março, com o Ministério Público de São Paulo–SP para delação premiada. O empresário prometeu entregar esquemas de lavagem de dinheiro. Gritzbach acusou em depoimento um delegado do departamento de homicídios (DHPP) de extorsão para não intervir no assassinato de Anselmo Santa, o Cara Preta, integrante da facção (PCC). O empresário ainda deu informações que resultaram na prisão de dois agentes da polícia civil que trabalharam no departamento de prevenção e repressão aos narcotráficos (Denarc).
Foto destaque: Antonio Vinicius Lopes Gritzbach (Reprodução/Polícia Civil)