Saúde

Pesquisa comprova que alimentos ultra-processados contribuem para o desenvolvimento de câncer 

Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Singapura, mostrou que consumir alimentos ultra-processados, os famosos “junk food”, pode “desligar” o mecanismo de defesa contra o câncer 

19 Abr 2024 - 16h50 | Atualizado em 19 Abr 2024 - 16h50
Pesquisa comprova que alimentos ultra-processados contribuem para o desenvolvimento de câncer  Lorena Bueri

Já se sabe que alimentos ultra-processados estão ligados a problemas de saúde dos mais simplórios até os mais prejudiciais. Contudo, recentemente, pesquisadores da Universidade de Singapura perceberam, através de estudos e pesquisas, um agravante nas consequências da digestão desses alimentos, que é sua conexão ao câncer. Os pesquisadores descobriram que o surgimento da doença na maioria das pessoas estava muito conectado a uma dieta ruim, baseadas justamente em aliementos ultra-processados  

O que foi possível concluir depois do estudo? 

Através da pesquisa foi visto que quando alguém ingere alimentos muito açucarados ou engordurados o metilglioxal, substância química, é liberado no corpo. Uma vez liberado, o metilglioxal é capaz de parar temporariamente o funcionamento do gene BRCA2, que ajuda no combate ao câncer. 

Em entrevista para o portal Medical News Today o professor Ashok Venkitaraman falou um pouco sobre o assunto: “O metilglioxal desencadeia a destruição da proteína BRCA2, reduzindo seus níveis nas células. Este efeito é temporário, mas pode durar o suficiente para inibir a função de prevenção de tumores do BRCA2 eventualmente causa falhas no nosso DNA que são sinais de alerta precoce do desenvolvimento do câncer” informou o professor.


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Alimentos ultra-processados contribuem para o desenvolvimento de câncer (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Yulyia Furman)


Quais são os alimentos ultraprocessados?

Esses alimentos ultraprocessados de fato estão longe de ser saudáveis, já que passaram por muitos processos e provavelmente contêm muitas substâncias não naturais e muita química em sua composição, ricos em gorduras, açúcares, conservantes e outros aditivos. De acordo com o Ministério da Saúde são alimentos ultraprocessados a seguinte lista: 

•    Biscoitos, sorvetes e guloseimas; 
•    Bolos; 
•    Cereais matinais, barras de cereais; 
•    Sopas, macarrão e temperos instantâneos; 
•    Salgadinhos “de pacote”; 
•    Refrescos e refrigerantes; 
•    Achocolatados;
•    Iogurtes e bebidas lácteas adoçadas;
•    Bebidas energéticas; 
•    Caldos com sabor; 
•    Molhos prontos; 
•    Alimentos congelados e prontos para consumo; 
•    Pães de forma; 
•    Pães doces e produtos de panificação que contêm gordura vegetal hidrogenada, açúcar e etc.

Já houveram estudos que comprovaram que pessoas com problemas no BRCA2 tem mais probabilidade de ter câncer de ovário ou de mama. Os resultados encontrados pelos pesquisadores de Singapura evidenciam que esses desenvolvimentos de câncer ocorrem com uma quantidade muito grande do metilglioxal, que surgem a partir do consumo de alimentos ultraprocessados. 

Foto destaque: pessoa comendo um hambúrguer com batatas fritas (Reprodução/ Instagram/@nornek)

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