Nesta segunda-feira (25), o Hamas comemorou aprovação de resolução da ONU. A resolução pede cessar-fogo em Gaza, exige fim imediato das hostilidades entre Israel e o grupo armado, além da libertação de reféns. Foram votados 14 votos a favor, e uma abstenção dos Estados Unidos, com isso Israel cancelou visita a Washington em reação à ocasião da resolução. O governo dos Estados Unidos, achou a reação do país um “tanto exagerada“.
Pela primeira vez a ONU aprova resolução de cessar-fogo imediato em Gaza (Vídeo: reprodução/YouTube/g1)
Relato da embaixada americana
A embaixadora dos EUA, Linda Thomas-Greenfield, explicou a abstenção dos Estados Unidos no voto, citando a falta de menção à coordenação do Hamas na resolução aprovada. Ela destacou a importância da libertação de reféns para qualquer cessar-fogo.
Washington critica Israel
Washington tem manifestado preocupação com o aumento de vítimas civis em Gaza. As críticas têm se intensificado devido aos recentes conflitos entre Israel e Palestina. A comunidade internacional pressiona por um cessar-fogo imediato para evitar mais mortes. Mais de 32 mil pessoas, principalmente mulheres e crianças foram mortas pelos bombardeios israelenses. A violência indiscriminada causou uma tragédia humanitária sem precedentes na região levado Israel e Palestina a uma guerra até momento "sem fim".
ONU acusa Israel
A acusação da ONU junto a Israel é por dificultar a entrega de ajuda humanitária, enquanto Israel acusa a ONU por supostamente não distribuir suplementos corretamente. A guerra iniciou-se no dia 7 de outubro do ano passado, quando o Hamas atacou Israel, resultando na morte de cerca 1.200 pessoas de acordo com Israel e 253 reféns em Gaza. Israel lançou um contra-ataque em Gaza, resultando em mais de 25 mil mortes. A infraestrutura de Gaza foi gravemente danificada e 85% da população foi deslocada
Foto destaque: Conselho da ONU aprova cessar-fogo imediato em Gaza (reprodução/Site Sampi)