Considerada a maior parada LGBT+ do mundo, a 27ª Parada do orgulho LGBT+ de São Paulo, promete atrair cerca de 4 milhões de pessoas no domingo (11), na maior metrópole do Brasil. O destaque e tema deste ano é voltado para a cobrança de diretos aos mais vulneráveis.
Neste ano, a Associação da Parada do Orgulho LGBT+ DE São Paulo(APOLGBT-SP), trouxe a temática: “Políticas sociais para LGBT+ por inteiro e não pela metade”. O ato, serve como pressão as autoridades, no intuito o fornecimento ao atendimento específico para a comunidade LGBT+ no Suas (Sistema Único de Assistência Social).
O evento terá concentração às 10h, na Avenida Paulista, no centro, reunindo 19 trios elétricos com grandes atrações: Pabllo Vittar, Pocah, Majur, Daniele Mercury, Urias e outros.
Programação completa:
Programação da 27ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo (Reprodução/Instagram @paradasp).
O turismo gerado através da Parada LGBT+
De acordo com dados do Centro de Inteligência da Economia do Turismo e pelo Conselho de Turismo da FecomercioSP sobre a última parada, 26ª, 40% do público que compareceu ao evento não era morava em Sampa e o gasto médio por pessoa foi de 1.884,81 reais.
Foto: Avenida Paulista, onde ocorre a Parada LGBT+ (Reprodução/GettyImages)
O turista vêm a São Paulo com intuito de se hospedar em uma localização que o proporcione segurança e fácil acesso ao turismo: “São Paulo oferece fácil acesso aos pontos culturais, turísticos e gastronômicos através do metrô”, comentou Julio Cesar, gerente da unidade B&B Hotel São Paulo Luz.
Na semana da comemoração do orgulho LGBT+, na Avenida Paulista, os hotéis do centro ficam todos lotados, diante desta demanda, o público do evento procura acolhimento em Sampa. “Vamos seguir reforçando o nosso compromisso e respeito à diversidade e inclusão”, conclui Julio.
A batalha por direitos iguais
Segundo a Associação da Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo, a assistência social é um direito do cidadão, sem exceções, garantindo a proteção social dos mais necessitados. No entanto, nem todas as famílias LGBT+ são protegidas, sendo fato a invisibilidade desta comunidade, onde a grande maioria dos projetos e ações sociais são destinadas a pessoas cisgêneros e heterossexuais.
O “Suas” é dividido em dois tipos de proteção social: básica, que auxilia famílias em risco social e pessoal, através de programas e outros serviços, e especial no caso de famílias que já estão em situação de risco e tiveram os seus direitos violados.
Foto destaque: Jovens na Parada LGBT+ em SP (Reprodução/GettyImages).