A Policia Federal (PF) e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ, realizaram, na manhã dessa segunda-feira (24), a prisão do ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, também conhecido como Suel, por suspeita de envolvimento na morte de Marielle Franco e Anderson Gomes. A captura faz parte da Operação Élpis.
A ex-vereadora Marielle Franco (Foto:reprodução/divulgação/Carta Capital)
Marielle Franco, vereadora eleita pelo PSOL, teve sua carreira política interrompida em um atentado em março de 2018, que também vitimou seu motorista, Anderson Gomes (Foto: reprodução/Extra/Tv Globo)
A chegada dos Caixões de Marielle e Anderson na Câmara de Vereadores do Rio (Foto: reprodução/Extra/Tv Globo)
À esperança da verdade
A sociedade aguarda por respostas definitivas e justiça plena. A prisão de Maxwell Simões Corrêa é um avanço, mas ainda há muito a ser esclarecido. A família e amigos das vítimas clamam por justiça, enquanto o país busca respostas para entender como tamanha crueldade pôde acontecer.
O Desenrolar da Investigação
Com a prisão de Suel, a Operação Élpis avança no caso da ex-vereadora e do seu motorista e busca por outros suspeitos. Marielle era defensora dos direitos humanos e foi assassinada em 14 de março de 2018, porém, as investigações mostraram que ela vinha sendo observada desde agosto de 2017, ou seja, sete meses antes do crime acontecer.
Os deputados estaduais do MDP, foram investigados (foto:reprodução/Extra/Tv Globo)
A prisão de Maxwell Simões Corrêa representa um avanço significativo nas investigações, mas ainda há muito a ser esclarecido. De acordo com as informaçõs obtidas pelo G1, Suel era responsavél por "vigiar" e "acompanhar" a vereadora e em 2021 chegou a ser condenado há 4 anos de prisão por tentar atraplhar a apuração do caso, mas cumpria a pena em regime aberto.
O Suel ex- sargento do Corpo de Bombeiros (Foto: reprodução/Extra/Tv Globo)
5 Anos de Luta por Justiça
Após 5 anos do atentado, as investigações continuam assim como ambas famílias seguem em busca de justiça. Nesse meio tempo, cinco delegados já foram colocados à frente do caso e desde então três pessoas foram presas. Além disso, dez promotores de uma força-tarefa comandada pelo Ministério Público do Rio também foram substituidos.
Foto Destaque: Marielle Franco (Foto/reprodução/Extra/TV Globo)