Mais de 89,3 milhões de pessoas estão refugiadas, imigraram de seus países natais para outros com mais estruturas ou menos precariedades. Os números de 2021 aumentaram em 8% comparados à 2020 e duplicaram ainda mais em 2012.
A imigração se dá a diversos motivos, no início do primeiro semestre de 2022, os números chegaram a 100 milhões de refugiados devido a guerra na Ucrânia. Ucranianos se deslocaram a partir de 24 de fevereiro e fim de março. 7,1 milhões haviam sido deslocados internamente e 6,8 milhões deixaram o país, refugiados. O motivo de tais acontecimentos vem sendo as guerras, a violência, as perseguições e os abusos dos direitos humanos. Os ucranianos foram recebidos, em grande parte, por países ricos, pertencentes a União Europeia.
Com a pandemia do Covid-19, houveram inúmeras crises em países de condições já precárias. Segundo o Acnur (Alto-comissariado das Nações Unidas para os Refugiados) , com o total de 89,3 milhões, 27,1 são solicitantes de refúgios e 4,6 milhões de asilo.
A maioria dos refugiados, na verdade, 7 em cada 10, vêm de cinco principais países, sendo estes: Síria, Venezuela, Afeganistão, Mianmar e Sudão do Sul. Os sírios e os venezuelanos são os líderes em questão de milhões de refugiados. Em questão de abrigar, Turquia lidera, seguindo por Colômbia, Alemanha, Paquistão e Uganda.
Dados sobre refugiados. (Foto: Reprodução/O Globo)
O Banco Mundial, diz que há cerca de 23 países que vivem de conflitos em média ou alta intensidade. Essas nações abrigam cerca de 850 milhões de pessoas. Com o início da pandemia, a crise humanitária aumentou o índice de violência, em lugares como Mianmar.
No Brasil, há cerca de 50 mil de venezuelanos recebidos, 95 mil solicitantes e 215 mil já com moradia. Segundo Luiz Fernando Godinho, da Acnur, os números não são picos de uma hora para a outra, sempre possuem contextos e tempos para acontecer.
A Organização das Nações Unidas (ONU), permite que refugiados adquiram uma nacionalidade quando estão a certo tempo nos refúgios.
Foto Destaque: Refugiados da Ucrânia. Reprodução/O Globo.