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O juiz Scott McAfee rejeita tentativa de Trump de desqualificar promotora

O juiz finalmente decidiu que Willis teria permissão para continuar a dirigir, mas Wade teria que renunciar

06 Jun 2024 - 14h00 | Atualizado em 06 Jun 2024 - 14h00
O juiz Scott McAfee rejeita tentativa de Trump de desqualificar promotora   Lorena Bueri

O juiz do Superior Tribunal do condado de Fulton, Scott McAfee, rejeitou o processo que o ex-presidente  Donald Trump e de seus corréus de desqualificarem a promotora distrital Jane Willis que apresentou as acusações, após revelações de que ela mantinha um relacionamento romântico com o advogado que contratou para acompanhar o caso, em que Trump e mais 18 réus respondem por chantagem e outras acusações na Geórgia, incluindo seu ex-advogado pessoal Rudy Giuliani e o ex-chefe de gabinete da Casa Branca, Mark Meadows. O caso ficará suspenso até que um painel de juízes decida se a promotora, deve ou não ser desqualificada.

Depois de um mini-julgamento, que ocorreu em março de 2024. Trump e seus co-réus se propuseram a provar o caso contra Willis e Wade, foi então que o juiz McAfee descobriu que não havia provas suficientes para provar que a promotora se beneficiou financeiramente da relação. Willis ainda expôs sua vida pessoal, o que levou Trump a se afastar das acusações que enfrentam na Geórgia. 

A corrida para as eleições presidenciais 

Mesmo com a suspensão, o julgamento deve ser concluído antes das eleições presidenciais de novembro, e mesmo assim Trump vai concorrer na eleição em novembro. O caso inclui uma gravação telefônica em que Trump pede a um funcionário da Geórgia que busque por votos suficientes para anular o resultado.

Na semana passada, no último dia 30, Trump foi condenado, desta vez em Nova York, por falsificar documentos contábeis com o objetivo de esconder o pagamento de dinheiro a uma ex-atriz pornô sobre o suposto caso que os dois tiveram em 2006 e enfrenta acusações federais por anular os resultados das eleições de 2020 e por manter documentos confidenciais em sua casa e se recusar a devolvê-los, entre outros casos. O que mesmo assim Trump, se for eleito, poderá exercer seu mandato sem problemas. 

A pena de Trump contra Stormy Daniels sai em junho, porém os outros casos não devem ser julgados antes das eleições.


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Ex- presidente do EUA Donald Trump (Reprodução/Brandon Bell/Getty Images embed)


As decisões adiadas que ajudam Trump

O tribunal de apelações tem uma previsão de decisão sobre a questão da desqualificação até março de 2025, podendo emitir uma decisão mais cedo, mas ainda permanece incerto. O juiz superior tribunal da Georgia Scott McAfee, inicialmente permitiu em seu tribunal que os processos continuassem enquanto o tribunal de apelações avaliava um recurso de sua decisão, e assim permitir que Willis continue no caso. 

Willis ainda não deu nenhuma declaração até o momento. Porém, o promotor do caso pode pedir para que o tribunal tome de fato uma decisão o quanto antes sobre o assunto.  

A decisão do tribunal ressalta a estratégia de Trump de colocar os procuradores na defensiva, atacá-los na esfera pública. Aileen Cannon, juíza responsável pelo caso, que está disposta a realizar uma audiência onde Trump poderia tentar colocar os investigadores federais sob juramento para que seus advogados pudessem interrogá-los. Cannon disse que dedicará um dia deste mês para ouvir o caso. E com esses atrasos nos julgamentos e sentenças, Trump segue em liberdade esperando as eleições acontecerem. 

 

Foto em destaque: Ex-presidente Donald Trump (Reprodução/Mark Peterson/Pool via REUTERS)

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