O rio Guaíba, principal responsável pela enchente em Porto Alegre, subiu novamente na madrugada do último domingo para segunda. Contudo, ainda que tenha havido o aumento no limite, as águas voltaram a baixar na manhã desta segunda.
A máxima do rio foi registrada no dia 14 de maio, quando a marca registrada foi de 5,25 metros. Nesta madrugada, ele chegou aos 4,32 metros, mas já desceu para os 4,26. Ainda assim, o nível permanece quase que 1,5 metro acima da cota de inundação, que é de 3 metros.
Casa em meio à destruição em Arroio do Meio, Rio Grande de Sul (Foto: reprodução/Instagram/@yanboechat)
Uso de bombas
A prefeitura instalou bombas hidráulicas doadas pela Companhia de Saneamento Básico de São Paulo (Sabesp), que começaram a funcionar neste domingo, para ajudar no escoamento de água da capital gaúcha. A queda no nível da água também permitiu que a prefeitura abrisse uma das comportas localizadas em Porto Alegre, fazendo com que a água concentrada no centro corresse de volta para o Guaíba mais facilmente.
A baixa no nível da água também permitiu que famílias que estavam desalojadas voltassem para seus lares e pudessem começar a avaliar o estrago causado pela enchente. O trabalho principal agora é de reestruturação e limpeza. Outro grupo atingido é o das 318 escolas do município, dentre as quais 26 ainda estão total ou parcialmente alagadas e outras 64 estão com danos de infraestrutura.
As escolas que não foram diretamente afetadas pela enchente e que estão localizadas em regiões com energia elétrica voltaram a funcionar ainda nessa segunda-feira, e as outras voltarão às atividades regulares gradativamente.
Linha ferroviária alagada no Rio Grande do Sul (Foto: reprodução/Lauro Alves/Agencia RBS)
Transportes urbanos
A companhia de trens do Rio Grande do Sul vem realizando inspeções em trechos de suas ferrovias, sendo o último a ser avaliado o localizado entre as estações São Leopoldo, da cidade de mesmo nome, e Mathias Velho, de Canoas. A ideia é restaurar a operação o mais rápido possível.
Foto destaque: Água escoando para o Guaíba por comporta retirada em Porto Alegre (Reprodução/Alex Rocha/PMPA)