Um caso de reincidência chamou a atenção da família, após 2 meses em que a primeira filha do primeiro casamento de Adeilson, Fernanda, faleceu após passar mal, Bruno, seu filho de outro casamento, depois de almoçar na casa do pai, com a madrasta e os irmãos, também passa mal ao chegar na casa da mãe. Jane, mãe de Bruno e Fernanda, percebeu que o menino estava com mesmos sintomas que a irmã que faleceu, Bruno foi levado ao hospital e diagnosticado com envenenamento.
Após uns dias na UTI, Bruno Carvalho Cabral, de 16, que foi internado no Hospital Municipal Albert Schweitzer e agora está em casa. Conta que naquele dia viu umas "pedrinhas azuis no feijão" e achou a madrasta estranha e nervosa, mas não sabia dizer o que era e comeu bem pouco naquele dia.
Cintia Mariano. (Foto: Reprodução/Redes Sociais)
Adeilson, pai de Bruno, conta que foi Cintia quem serviu os pratos e colocou o veneno no prato de seu filho: "Aquele monstro precisa pagar pelo que fez", diz Adeilson se referindo a atual mulher. O caso ocorreu em Padre Miguel, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, no dia 15 deste mês e ao acionar a polícia foi feita a exoneração do corpo de Fernanda Dias Cabral, 22, irmã de Bruno que faleceu há poucos meses.
O que chamou a atenção em um dos depoimentos à polícia é que a ex-madrasta Cintia Mariano confessou o crime, e um de seus filhos contou que ela já havia feito isso antes com outras vítimas, sendo um ex-namaorado, um vizinho e um enteado de 6 anos. O veneno utilizado na comida é aquele conhecido para matar pulgas e insetos, mas bem letal ao ser humano. A polícia vai enviar o produto para análise já que a substância misturada na comida pode ser letal ao ser humano.
O delegado responsável pelo caso disse que Cintia apresenta um perfil de uma pessoa "fria, indiferente e calculista". Ela já está presa e em sua defesa conta que o veneno era usado apenas para matar as pulgas dos cães da família.
Foto Destaque: Cintia Mariano. Reprodução/Instagram