O falecimento do apresentador, escritor e humorista Jô Soares de 84 anos na madrugada desta sexta-feira (5), teve grande repercussão em todo o Brasil, mas também tem repercutido internacionalmente, tendo matérias publicas em jornais de todo o mundo.
Grandes jornais como o The Washington Post que o descreve como ”um dos mais notáveis humoristas do Brasil e uma das maiores estrelas da televisão” e o The Hill que relembrou a carreira impressionante do brasileiro, como seu bordão “Um beijo do gordo”, e também os incontáveis marcos de suas entrevistas, Jô conversou com grandes nomes nacionais e internacionais em seu programa, que conta com momentos memoráveis e inesquecíveis.
O jornal Montevideo Portal homenageou algumas obras escritas e publicadas por Jô como Assassinatos na Academia Brasileira de Letras, historia inspirada em Sherlock Holmes, entre outras.
O Diario de las Americas contou sobre grandes marcos da carreira do apresentador, que continha mais de 14 mil entrevistas em seu talk-show e cerca de 200 personagens humorísticos. Carreira admirável que foi construída durante décadas e deixa muitos fãs e um enorme legado para as gerações futuras.
Diversos meios de comunicação portugueses também noticiaram a morte do apresentador, como o jornal Público que dedicou uma faixa inteira em seu site para ele, o chamando de lenda do humor e relembrando os portugueses que passaram por seu programa de entrevistas.
Foto: Reprodução/Revista Quem
Nascido em 1° de janeiro de 1938, no Rio de Janeiro, Jô deixa uma grande quantidade de projetos com sucesso de público e critica, tanto na televisão como apresentador e humorista, quanto no teatro como diretor, também constavam em seu vasto currículo: escritor, dramaturgo e ator. Estreou na TV em 1956 no programa ”Praça da Alegria” da Record onde ficou por 10 anos, e desde então não parou mais com sua carreira em frente e por trás das câmeras.
Foto: Destaque/Catraca Livre