Foto: Reprodução/UOL
O modelo foi parado em uma blitz da lei seca em 27 de julho, multado por dirigir sem habilitação e conduzir veiculo sem placa, além de se recusar a realizar o teste do bafômetro. E mesmo diante deste cenário, Bruno foi embora do local pilotando sua moto que mais tarde viria a estar envolvida no acidente que matou o adolescente João Gabriel Cardim Guimarães de 16 anos, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro no dia 30 de julho.
O jovem foi atropelado e teve sua perna amputada no momento do acidente, foi socorrido, passou por cirurgia, mas não resistiu aos ferimentos e veio a falecer. Krupp também foi socorrido e levado ao hospital com ferimentos leves.
João Gabriel Cardim Guimarães, 16 anos Foto: Reprodução/ Portalviu
Mesmo tendo irregularidades em sua condução, Bruno Krupp foi liberado no momento da blitz devido a mudança do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), a nova lei determina que “não caberá remoção do veículo em casos em que a irregularidade for sanada no local da infração e naqueles em que o veículo tenha condições de circulação em via pública”.
A partir de uma medida provisória editada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) em maio de 2021 e posteriormente aprovada pelo Congresso e sancionada por Bolsonaro em outubro, desta forma todos os procedimentos tomados no caso do modelo estão dentro da lei.
Quando foi parado, Bruno apresentou um motorista habilitado em seu lugar para assim retirar sua moto do local, e foi embora com o aviso de que teria 15 dias para regularizar os problemas presentes no veículo, uma Yamaha cinza 2021/2022, a mesma só veio a ser apreendida no dia 31 de julho, após o acidente. O advogado de Krupp, William Pena, alega que o modelo tem habilitação provisória, e que a placa já havia sido colocada no sábado, porém havia caído no momento do acidente. O atropelamento que resultou na morte de Gabriel segue sendo investigado pela 16.ª DP (Barra) como homicídio culposo, quando não há intensão de matar, porém, a polícia ainda estuda se haverá mudança nas acusações.