Anderson foi preso no dia 14 de janeiro de 2023 preventivamente, ele é acusado de por uma suposta irregularidade no desempenho de suas funções diante dos ataques no 08 de janeiro. Quando ocorreu os ataques Anderson Torres era Secretário de Segurança Pública no Distrito Federal, no dia do ocorrido ex-ministro estava de férias com sua família nos Estados Unidos.
Torres teve seu pedido de liberdade negado e continua preso (Reprodução/Twitter Sérgio A J Barretto)
Também foram alvo outras autoridades com as medidas judiciais impostas pelo ministro Alexandre de Moraes:
- Fábio Vieira comandante geral da Polícia Militar do Distrito Federal (PM-DF) foi preso por omissão, mais no início de fevereiro foi solto, entendendo-se que a falha que ouve na segurança não estava diretamente ligada a ele.
- Ibanes Rocha que é o governador do DF, teve seu cargo suspenso por 90 dias e teve que se afastar, no dia 15 de março Rocha assumiu novamente seu cargo.
- Outras centenas de pessoas também que participaram do ato foram liberados pela justiça e respondem por liberdade.
Nessa sexta-feira (28) o Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso negou o pedido de habeas corpus apresentado pela defesa de Anderson que questionava a decisão de Moraes, de permanecer com o ex-secretário de Segurança do Distrito Federal preso.
Barroso alegou que não se encaixa o pedido de habeas corpus diante de uma decisão de outro juiz. “O habeas corpus não pode ser conhecido. O Supremo Tribunal Federal tem uma jurisprudência consolidada, no sentido da inadequação do habeas corpus para impugnar ato de Ministro, Turma ou do Plenário do Tribunal”, apontou Barroso. Completando ainda citou: “nessas condições, não há alternativa senão julgar extinto o processo, sem resolução do mérito, por inadequação da via eleita”.
A defesa de Torres disse que ainda hoje entrará com um recurso no STF pedindo a soltura do ex-secretário de Segurança Pública.
Foto Destaque: Anderson Torres. Reprodução/Twitter Rede Marco