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Ministério da Saúde entra com ação para avaliar saúde dos indígenas Yanomami

Governo Federal envia, pela primeira vez, equipes para realizarem levantamentos de informações e diagnósticos de saúde do povo Yanomami. Ministério da Saúde decretou emergência de saúde pública.

21 Jan 2023 - 12h08 | Atualizado em 21 Jan 2023 - 12h08
Ministério da Saúde entra com ação para avaliar saúde dos indígenas Yanomami Lorena Bueri

Em uma tentativa de compensar o tempo perdido e trabalho negligenciado, o atual governo deu o primeiro passo rumo à sua nova estratégia para reestabelecer o acesso à saúde e entregar o serviço público de direito, com qualidade, à população indígena Yanomami.

De acordo com informações levantadas pelo site de notícias g1, o atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, tem agenda cheia em Roraima hoje (21), para tratar sobre a crise sanitária na saúde, na Terra Yanomami, localizada na floresta Amazônica.

Essa é a mais nova parceria entre Governo e Instituições da Sociedade Civil.

Nesta última segunda-feira, equipes médicas foram enviadas à cidade de Boa Vista – Roraima, para dar início à coleta de dados sobre a saúde dos mais de 30,4 mil habitantes indígenas da região.


População Yanomami. (Foto: Reprodução/Ministério da Saúde)


De acordo com o Ministério da Saúde, nos últimos anos, a população Yanomami passou por desassistência e dificuldade de acesso aos atendimentos de saúde.

“Reverter a crise sanitária e cuidar da saúde dessa população é nossa prioridade. Foram registrados muitos casos de desnutrição e insegurança alimentar nos últimos anos, principalmente entre as mais de 5 mil crianças da região,” divulgou o MS no site oficial do Governo.

O g1 Roraima divulgou informações do Ministério dos Povos Indígenas contendo o número de mortes infantis em 2022. Ao todo, 99 crianças, com idades entre 1 e 4 anos, morreram ano passado e as causas da morte são, na maioria, por desnutrição, pneumonia e diarreia. A pasta estima que ao menos 570 crianças foram mortas pela contaminação por mercúrio, desnutrição e fome.


Crianças Yanomami apresentam quadros de desnutrição devido à escassez de alimentos. (Foto: Reprodução/g1 Roraima/Condisi-YY/Divulgação)


De acordo com o plano do governo, no momento, duas equipes técnicas estão atuando na região. Uma delas está concentrada em na cidade de Boa Vista, trabalhando com o Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei) Yanomami, a Casa de Saúde Indígena (Casai), Secretaria Estadual de Saúde de Roraima e Secretaria Municipal de Saúde de Boa Vista.

A outra equipe, chamada de “equipe de campo”, vai prestar atendimento aos Polos Base de Surucucu e Xitei, regiões difíceis de serem acessadas, conseguindo adentrar às comunidades, em parte, somente através de parceria com o Ministério da Defesa.

Ainda segundo informações oficiais, os profissionais de saúde alegam “falta de segurança e vulnerabilidade para continuar os atendimentos, o que dificulta ainda mais a assistência médica à população indígena”.

A ação é uma parceria entre a Secretaria Executiva, Secretaria de Saúde Indígena (SESAI), Secretaria de Vigilância em Saude (SVS), Secretaria de Atenção Especializada (SAES), além da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Ministério da Defesa, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Universidade Federal de Roraima, Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), lideranças indígenas do Conselho Distrital Yanomami (CONDISI) e a Hutukara Associação.

 

Foto destaque: Crianças morrem de desnutrição e situação alarma descaso com a saúde pública do povo Yanomami. Reprodução/g1 saúde/Júnior Hekurari/arquivo pessoal.

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