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Ministério Público cria grupo especializado para investigar sobre o acidente aéreo em São Paulo

Acidente aéreo está em investigação pelo Ministério Público e outros órgãos empenhados em solucionar o caso; o acidente é o quinto pior da história

14 Ago 2024 - 22h32 | Atualizado em 14 Ago 2024 - 22h32
Ministério Público cria grupo especializado para investigar sobre o acidente aéreo em São Paulo Lorena Bueri

O recente acidente em Vinhedo, São Paulo, ganha atenção do Ministério Público. O órgão publicou nesta quarta-feira no Diário Oficial, que irá montar um grupo com outros órgãos para investigar as causas, responsabilidades e consequências da queda do avião da Voepass.

Com o nome de Programa de Atuação Integrada Voo 2283, o grupo terá como participantes promotores de Justiça de Vinhedo e do Consumidor da Capital. Membros do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), inclusive do CYBERGAECO — que investiga crimes online, e do Núcleo de Atendimento às Vítimas de Violência (NAVV), também farão parte.

De acordo com o Diário Oficial, o Programa de Atuação estará em funcionamento enquanto durarem as investigações do caso. O grupo visa além de propostas de ações civis e criminais com base na investigação, quer também compartilhar elementos de prova e proporcionar um atendimento integral às vítimas e seus familiares, em parceria com os demais órgãos públicos.

Mais detalhes sobre o acidente

O avião da Voepass caiu na última sexta-feira feira (9) durante o período da tarde, por volta das 13h20, sobre o condomínio Recanto Florido em Vinhedo, localizado em São Paulo. O voo 2283 saiu Cascavel, no Paraná, e tinha como destino o Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Alguns órgãos da Força Aérea Brasileira (FAB), Polícia Federal e Polícia Civil de São Paulo estão investigando o ocorrido.

A unidade Central do Instituto Médico Legal (IML) da capital paulista está empenhado na identificação das vítimas. Até o momento, 60 corpos, das 62 vítimas, foram identificados. Desses, 30 foram liberados aos familiares.


Aeronave ATR Voepass

Aeronave ATR (Foto: reprodução/Instagram/@voepassoficial)


Acidente é o quinto pior da história

O modelo ATR 72 tem alguns acidentes em sua história desde sua fabricação, o último foi o quinto pior. O primeiro voo se deu em 1988 e desde então foram registrados cerca de 403 ocorrências, sendo 66 acidentes e 532 mortes. Quarenta ocorrências tiveram perda total do avião.

O histórico de tragédias começou em 1994 nos Estados Unidos e vitimou fatalmente 68 pessoas. Depois de mais de 15 anos, em 2010, a segunda tragédia, em Cuba, também deixou 68 mortos. No ano de 2018, 66 pessoas morreram no Irã. Cinco anos depois, no Nepal, houve 72 óbitos, sendo a pior tragédia da história da aeronave. Deixando o mais recente como o menos pior, até o momento. Ainda assim, esse é considerado o acidente mais grave na aviação comercial brasileira desde 2007.

O modelo turboélice comercial bimotor de médio porte e asas altas, foi feito para voos regionais de média distância e tem capacidade de carregar de 50 a 90 passageiros.

Foto Destaque: Aeronave PS-VPE da Voepass (reprodução/Instagram/voepassoficial)

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