No último sábado (06), milhares de pessoas se reuniram nas ruas de Tel Aviv e cidades vizinhas, em Israel, para reivindicar a saída do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, além de um acordo para a libertação dos reféns sequestrados pelo Hamas em outubro. Cerca de 100 pessoas ainda permanecem em cativeiro. Os organizadores dos protestos acreditam que mais de 120 mil pessoas participaram da manifestação.
Há exatos seis meses, em 07 de outubro de 2023, mais de 1200 pessoas foram mortas e outras 250 sequestradas no sul de Israel, em um ataque realizado pelo Hamas e outros grupos terroristas, dentre as quais cerca de 130 dos reféns permanecem ainda em cativeiro na Faixa de Gaza.
Milhares de vítimas fatais são contabilizadas nesse conflito nos dois territórios, das quais se acredita que 70% dos mortos eram idosos, mulheres ou crianças. Desde outubro, com o início da guerra, 260 soldados israelenses foram mortos, afirma o jornal local Times of Israel.
Retirada de tropas
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse neste domingo que Israel está “a um passo da vitória” na sua guerra contra o Hamas em Gaza, desencadeada pelo ataque mortal ao sul de Israel por integrantes do Hamas em 7 de outubro de 2023.
Israel anuncia retirada de suas tropas no sul de Gaza (Foto Reprodução/Israeli Army / AFP)
No mesmo dia em que Israel retirou suas forças da Faixa de Gaza, o primeiro-ministro faz declaração, em meio a pressões internacionais. Além disso, segundo um porta-voz do Exército, não há mais nenhuma tropa ativa operando no sul do enclave - região onde os ataques israelenses se concentraram nestes seis meses de guerra.
Entenda o conflito
Em 7 de outubro de 2023, após um ataque terrorista coordenado por vários grupos militantes palestinos contra cidades israelenses nas proximidades da Faixa de Gaza, Israel coordenou ataques contra a Palestina, iniciando uma guerra que, neste domingo (07), completa seis meses.
Conflito na Faixa de Gaza já vitimou mais de 15 mil pessoas (Foto: Reprodução/Mohammed ABED / AFP)
O conflito já vitimou 15.900 e forçou outros milhares a se refugiar em outros países do Oriente Médio e na Europa.
Foto Destaque: Mais de 100 mil pessoas se reúnem em novo protesto contra Netanyahu (Reprodução/Hannah McKay/REUTER)
