Os Estados Unidos vivem um momento de grande preocupação com a aproximação do Furacão Milton e os impactos deste fenômeno climático já começam a ser sentidos pela população. Além de vários lugares já terem começado o processo de evacuação dos locais ainda durante a quarta-feira (09), mais de 2 milhões de imóveis, sejam eles comerciais ou residenciais, estão sem energia, segundo o portal PowerOutage.us.
Ainda de acordo com especialistas, as interrupções ainda devem aumentar, tendo em vista o avanço da tempestade para outras regiões, não só do estado da Flórida como para o restante do país que está em alerta.
Furacão tem aumento de intensidade sem precedentes
A velocidade com que o Furacão Milton tem aumentado sua intensidade nas últimas horas tem chamado a atenção das autoridades que já o classificam como cinco na escala para esse fenômeno climático. O aumento da escala se deu por conta do forte calor nas águas do Golfo do México.
Furacão Milton causou inundações na Flórida (Foto: reprodução/Joe Raedle/AFP)
O Furacão Milton chegou a ser apontado como a tempestade mais forte do planeta, com ventos de 281 km/h.
Recentemente, outra tempestade já havia assolado a região da Flórida. O furacão Helene chegou à categoria quatro na região de pântanos do estado.
Furacão já causava impactos antes de tocar o solo
Antes mesmo de tocar o solo estadunidense, o furacão Milton já impactava a região da Flórida. Pelo menos, 19 tornados haviam destruído 125 imóveis e derrubado várias árvores no estado. Tornados foram relatados em diversos lugares na Flórida e um deles inclusive foi noticiado atravessando uma vila de aposentados no condado de St. Lucie, onde causou pelo menos duas mortes, de acordo com a polícia local.
Meteorologistas alertavam que Milton tinha potencial para elevar a maré em 4,5 metros e destruir casas, derrubar árvores e uma pequena possibilidade de deixar lugares inabitáveis. As equipes de resgate já estão atuando nas buscas por sobreviventes e no rescaldo da tempestade.
Foto destaque: homem tenta se segurar em árvore durante forte tempestade na Flórida (Reprodução/AP/Julio Cortez)