Lula apresentou, nesta terça-feira (30), a proposta em uma reunião com governadores. Em seu discurso, o petista ressaltou que não seria uma intervenção do estado, e sim uma medida para integrar mais o poder Federal na tarefa de segurança dos estados.
"Nós estamos propondo a criação do Ministério da Segurança Pública, sem que haja nenhuma intervenção da política do estado. O que nós queremos é aumentar a participação da União, sem interferir naquilo que é obrigação do estado hoje", afirmou. (informações da CNN).
Segundo o candidato, já existe há um certo tempo essa reinvindicação pelos governadores para o governo federal crie uma pasta para lidar com assunto.
Ex-presidente Lula (PT) em encontro com governadores propondo o Ministério da Segurança Pública (Foto: Roberto Casimiro/Estadão Conteúdos)
O petista prometeu que caso eleito buscaria retomar o estatuto do desarmamento, liberar recursos do fundo da segurança pública e realizar acordos com países vizinhos para o combate ao tráfico de drogas.
"Nós temos um problema de inteligência. Não pode ter 30 inteligências, temos que criar uma inteligência única.", disse.
Em seu planejamento, o Sistema Único de Segurança Pública incluirá o Ministério Público e a Defensoria Pública. Isso teria como intenção a retomada do Pronasci (Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania), responsável pelos cuidados em relação ao controle de criminalidade e a proporcionar bolsas para a melhoria da formação da Polícia Militar.
Além disso, o ex-presidente citou no encontro a importância de reforçar a vigilância da Lei Maria da Penha e, também, a escola de tempo integral como uma das alternativas de prevenção do aumento da criminalidade.