O presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), tem uma reunião marcada nesta quarta-feira (19) com reitores e diretores federais no Palácio do Planalto. Segundo o atual ministro da educação, Camilo Santana, o governante irá tratar dos novos repasses a universidades federais e privadas do país.
“Vai ser amanhã com a presença de reitores. Os valores serão anunciados amanhã pelo presidente. Nós sabemos quanto às universidades e institutos foram sucateados nos últimos anos”, informou o ministro durante um evento educacional.
De acordo com o ministro, Lula deve anunciar a retomada das obras paralisadas desde 2007 em faculdades e institutos federais. Em fevereiro deste ano, Camilo Santana, já havia divulgado a expectativa da retomada de mais de 4 mil obras paradas em creches e universidades escolares.
"Já fizemos todo um levantamento, onde estão, que tipo de obra. Vai ter que ter um arcabouço jurídico legal para permitir a retomada de muitas dessas obras. Tem obra desde 2007, obras em que já foram encerrados os convênios". Disse durante a cerimônia em fevereiro.
Instituição federal em Goiais com obras paralisadas/Diomicio Gomes/ Reprodução/O Popular
O presidente também comunicou durante a cerimônia que iria aplicar cerca de R$ 23 bilhões em obras. Mas o anúncio oficial do montante deve ser anunciado durante o encontro no Planalto.
A estimativa é menor que a do ano anterior, tendo em vista, que Lula assumiu o Ministério da Educação (MEC) já com uma diminuição na educação básica de 34% em comparação a 2019.
O evento a qual o ministro participou, Todos pela Educação, é uma organização não governamental, sem fins lucrativos, com o propósito de garantir o direito à educação de qualidade a todos os brasileiros. Simone Tebet, atual ministra do Planejamento, também estava presente durante os esclarecimentos. Para ela, a expectativa é que nos próximos 4 anos não haja contingenciamento orçamentário em função da insuficiência de receitas previstas na educação, em apoio ao ministro da Educação.
Foto destaque: Luiz Inácio Lula da Silva/Marcelo Camargo/Agência Brasil/Reprodução