Nesta sexta-feira (6), após o ministro dos Direitos Humanos Silvio Almeida ter sido exonerado do cargo pelas denúncias de assédio sexual, o presidente Lula quer que a ministra Esther Dweck assuma de forma temporária o cargo no ministério.
Ele foi exonerado do cargo após terem sido registradas várias denúncias de assédio sexual e, segundo o portal Metrópoles, uma das vítimas seria a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco.
Reportagem sobre demissão de Almeida e posse de Esther (Vídeo: reprodução/YouTube/Band Jornalismo)
Demissão de Almeida
Tanto a demissão de Almeida como a nomeação de Esther foram registradas no Diário da União nesta sexta-feira. Também foi demitida a secretária-executiva dos Direitos Humanos, Rita Cristina, após não assumir o ministério interinamente.
Em meio a uma conversa do presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva com Almeida, no Palácio do Planalto, ele reforçou que o caso dele é insustentável e então o exonerou do cargo. Lula considera insustentável a presença do ministro no cargo, por conta da natureza das denúncias feitas contra o ministro.
Nota emitida por Almeida
Em nota, Silvio fala que em uma conversa registrada com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, solicitou que o próprio presidente o demitisse para que ganhasse isenção às apurações que iriam ser feitas de forma bastante rigorosa e ressaltou a importância do suporte às vítimas, que segundo ele, será uma oportunidade de provar que realmente é inocente.
Ele destacou algumas conquistas realizadas em 1 ano e 8 meses. Falou também da luta do povo em relação aos direitos humanos e sobre tudo o que fez durante esse período de lutas e projetos. Ele também mencionou a importância de estratégias para o combate de abusos sexuais, e principalmente, os amparos às vítimas vulneráveis em situações de agressão e constrangimento.
Foto desataque: ministra Esther Dweck (Reprodução/EVARISTO SA/AFP)