A Casa Branca divulgou, neste domingo (21), que, em uma ligação, os presidentes Joe Biden dos Estados Unidos, Emmanuel Macron da França, o chanceler Olaf Scholz da Alemanha e o primeiro-ministro Boris Jhonson do Reino Unido conversaram, entre outros assuntos, sobre possíveis medidas de segurança contra os combates ao redor da usina nuclear de Zaporizhzhia na Ucrânia e afirmaram seu apoio contínuo no conflito contra a Rússia.
Os líderes reafirmaram a necessidade de evitar operações militares próximas à usina nuclear e concordaram em solicitar o envio rápido de uma missão de inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA – IAEA, em inglês) à usina nuclear ucraniana para realizar atividades de proteção e segurança no local. A operação não foi detalhada.
“O presidente Biden conversou com o presidente Emmanuel Macron da França, o chanceler Olaf Scholz da Alemanha e o primeiro-ministro Boris Johnson do Reino Unido. Os líderes afirmaram seu apoio contínuo aos esforços da Ucrânia para se defender contra a agressão russa. Eles também discutiram a situação na Usina Nuclear de Zaporizhzhya, incluindo a necessidade de evitar operações militares perto da usina e a importância de uma visita da AIEA o mais rápido possível para verificar o estado dos sistemas de segurança”, comunicou a Casa Branca.
Segundo Macron afirmou, na sexta-feira (19), o presidente russo, Vladimir Putin, havia aceitado que os inspetores da AIEA visitassem a fábrica.
Usina Nuclear de Zaporizhzhya vista de cima. (Foto Destaque: Reprodução/estadao)
A Usina Nuclear de Zaporizhzhya é a maior da Europa e está entre as 10 maiores do mundo em instalação e em produção. Desde março deste ano, as tropas russas têm ocupado a usina. Nas últimas semanas os combates aumentaram na região e o local começou a sofrer bombardeios. Na semana passada, a IAEA já havia apontado para “um risco muito real de desastre nuclear”.
A usina ucraniana continua em funcionamento durante o conflito, sendo mantida por ucranianos rendidos por soldados russos.
Foto Destaque: Usina Nuclear de Zaporizhzhya. Reprodução/Zuma Press