A vice-presidente dos Estados Unidos da América, Kamala Harris, defendeu nesta sexta-feira (19) que acredita em uma vitória do Partido Democrata nas eleições presidenciais, em contrapartida, aos pedidos de diversos parlamentares para que Biden desista de concorrer ao cargo.
Muitos eleitores, parlamentares e participantes vivem a expectativa de que ocorra uma tropa na cabeça de chapa do partido, Biden não passa a mesma confiança de antes, embora ainda tenha mente afiada, os malefícios da idade acompanhados da grande responsabilidade a ele atribuída nos últimos anos, exigiram muito de sua saúde. Fato que leva muitas a pedirem sua desistência da corrida eleitoral e ceder seu lugar a outra pessoa mais capacitada e com maiores chances de vencer.
Ligação
Foi realizada uma ligação de urgência marcada com pouca antecedência entre a democrata e doadores da campanha com o intuito de acalmar os doadores, de acordo com um dos participantes.
“Vamos vencer essa eleição” - disse Kamala durante essa ligação - “Nós sabemos qual candidato desta eleição coloca o povo americano em primeiro lugar: nosso presidente, Joe Biden”.
A ligação foi realizada após Biden prometer continuar na disputa contra Trump. Muitos doadores não ficaram contentes com isso, visando que uma derrota seria iminente caso o atual presidente continuasse na corrida. Ao menos 9 parlamentares pediram que Biden desista.
Intenções de voto EUA (Foto: reprodução/538)
Eleições
Após o atentado sofrido por Trump, era de se esperar que o número de votos a seu favor subisse muito. Porém, uma pesquisa realizada pela Reuters mostra que o atentado não teve impacto imediato significativo em intenções de voto.
Trump continua com uma vantagem dentro da margem de erro em relação a Joe Biden, que ainda não é o candidato oficial do Partido democrata que pretende definir o candidato até o dia 7 de agosto, antes da convenção do partido, se preparando para as campanhas e debates mais importantes com o foco nas eleições que ocorreram dia 5 de novembro.
Foto destaque: Kamala Harris (Reprodução/AFP photo/Joe Lamberti)