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Justiça nega pedido de prisão contra Lucas Bove e aumenta medida protetiva para Cíntia Chagas

Cíntia acusa o deputado de ter cometido abusos físicos e psicológicos ao longo do relacionamento; Bove solicitou a revogação da medida protetiva, porém o pedido foi negado pela Justiça

01 Nov 2024 - 09h00 | Atualizado em 01 Nov 2024 - 09h00
Justiça nega pedido de prisão contra Lucas Bove e aumenta medida protetiva para Cíntia Chagas Lorena Bueri

A Justiça de São Paulo rejeitou, nesta quinta-feira (31), o pedido de prisão solicitado pela influenciadora digital Cíntia Chagas contra o deputado estadual Lucas Bove (PL), seu ex-marido, por suposta violação de medidas cautelares.

Cíntia relatou ter sofrido uma série de abusos físicos e psicológicos ao longo do relacionamento de mais de dois anos com o parlamentar.

Na decisão, o juiz destacou a necessidade de uma investigação aprofundada sobre o caso, ressaltando que o pedido foi feito com base na Lei Maria da Penha. A Justiça alertou o deputado que, caso descumpra as medidas protetivas agora ampliadas, a prisão poderá ser reavaliada.


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Deputado Lucas Bove (Foto: reprodução/Pedro H. Tesch/Getty Imagens Embed)


As medidas protetivas foram ampliadas contra o deputado, exigindo que Bove se abstenha de qualquer menção direta ou indireta sobre a existência e o conteúdo do processo. Ele também está proibido de marcar a ex-esposa ou seus familiares em redes sociais e outros meios de comunicação.

Bove solicitou a revogação das medidas protetivas, mas o pedido foi negado pela Justiça.

Acusações de violência física e moral

Em depoimento à Polícia Civil no início de setembro, Cíntia relatou que o controle excessivo exercido pelo acusado começou logo no início do relacionamento. Ela afirmou que sua vida profissional foi prejudicada pelo ciúme de Lucas, que constantemente exigia sua localização, solicitava provas, como fotos e notas fiscais, e realizava chamadas de vídeo para confirmar onde ela estava.

Além da suposta violência psicológica, Cíntia descreveu episódios de violência física. Segundo ela, o deputado tinha o hábito de apertar partes de seu corpo com força suficiente para deixá-la com lesões.

Em um dos episódios mencionados, Lucas Bove teria lançado uma faca em sua direção, que acabou atingindo o chão antes de ferir sua perna, provocando uma lesão.

Cíntia também relatou um incidente ocorrido em um casamento no interior de São Paulo, em que Lucas teria a forçado a tirar fotos com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Posteriormente, ele teria expulsado Cíntia da festa de forma agressiva

A mulher relatou também que, em várias ocasiões, Lucas a humilhava, chamando-a de "burra" e insinuando que seu sucesso era apenas resultado de ser "uma mulher bonita que fala bem".

Em um vídeo publicado no Instagram na noite de 10 de outubro, Lucas afirmou estar proibido de comentar o caso e declarou que "no momento certo, a verdade será restabelecida".

Posicionamento da defesa de Lucas

“A juíza negou o pedido de prisão preventiva, considerado completamente descabido pela defesa do deputado, assim como outros pedidos feitos pela suposta vítima sem a devida comprovação. Além disso, o pedido de revogação das medidas cautelares também foi negado, pois o entendimento é que as investigações ainda estão em andamento. Quanto ao nosso pedido de medidas semelhantes contra ela, a juíza não o indeferiu, mas indicou que ele deve ser analisado pela Justiça comum, e não pela vara de violência contra a mulher, o que será solicitado imediatamente”, comentou a defesa de Lucas Bove a respeito do caso.

Foto Destaque: Cíntia Chagas e Lucas Bove (Reprodução/Metrópole)

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