Segundo as forças armadas de Israel, nesta terça-feira (30) cerca de doze soldados israelenses invadiram hospital na Cisjordânia, localizado entre Jerusalém e Jordânia, disfarçados de médicos a fim de matar terroristas que supostamente faziam o local de esconderijo e planejavam ataques contra israel.
O ministério da saúde apelou à comunidade israelense para reverter a situação, fazendo com que os soldados não dessem continuidade ao ataque dentro do Hospital Ibn Sina.
Vítimas
Foram mortos 3 pessoas durante o ataque, um deles foi o Mohammed Jalamneh e os irmãos Basel e Mohammed Ghazawi, reconhecidos como terroristas, segundo a Força de Defesa de Israel (FDI).
Não foi revelado como as vítimas morreram, pois o porta-voz do hospital, Tawfiq al-Shobaki, afirmou: "não houve troca de tiros". E, segundo a autoridade do hospital, um dos militantes recebia um tratamento, pois estava paraplégico.
Imagens do ataque no Hospital da Cisjordânia (Video: reprodução/CNN Brasil)
O governante da Gaza, chamado Hamas, afirmou que um dos mortos fazia parte da comunidade e outros dois faziam parte da facção pertencente a Jihad Islâmica .
Ataque
Nas imagens, os israelenses entram disfaçados, dois soldados vestidos de mulher, utilizando um lenço na cabeça usado por mulçumanos e um carrinho de bebê, outros estavam disfarçados de médicos e, um deles de cadeira de rodas. Segundo as imagens, o ataque ocorreu no terceiro andar do hospital, onde é localizado a enfermaria.
O porta-voz do hospital também afirmou nunca ter acontecido um assassinado, deixando claro sua indignação com o ocorrido, dizendo: “O que aconteceu é sem precedentes”.
Os militares afirmaram que Mohammed Jalamneh planejava um ataque com base no ocorrido em 7 de outubro do ano passado e, essa informação, fez com que a guerra acontecesse.
Foto destaque: funcionario do Hospital em Cisjordânia revela imagens de segurança que mostram o momento da invasão israelense (Reprodução/Majdi Mohammed/G1)