As Forças de Defesa de Israel (IDF) fizeram um apelo aos civis residentes em Gaza para evacuarem seus lares imediatamente, visando a sua proteção, enquanto as operações militares de Israel persistem, em resposta aos ataques do Hamas ocorridos no sábado (7).
“Moradores da Faixa de Gaza, prestem atenção! As operações do Hamas forçam as FDI seguem acontecendo. Para sua segurança, vocês devem deixar seus locais de residência imediatamente”, disse Avichay Adraee em uma publicação no X.
Quase 2 milhões de pessoas vivem nos 362 quilômetros quadrados de Gaza. (Foto: reprodução/REUTERS/Mohammed Salem).
Restrições ao Hamas
Cerca de 2 milhões de habitantes residem na área de Gaza, abrangendo 362 quilômetros quadrados. Sob o governo do Hamas, esse território densamente povoado permanece, em grande parte, isolado do mundo exterior devido a um bloqueio imposto por Israel por terra, mar e ar desde 2007. A passagem de fronteira sul de Gaza, em Rafah, é controlada pelo Egito.
Israel implementou medidas rigorosas que restringem a liberdade de movimento dos civis e exerce controle sobre a importação de itens essenciais para essa estreita faixa costeira.
Proteção à população
A Anistia Internacional, uma organização dedicada à defesa dos direitos humanos, fez um apelo às forças de segurança israelenses e aos grupos armados palestinos, instando-os a “tomar todas as medidas possíveis para proteger a vida dos civis no início dos confrontos em Israel e nos Territórios Palestinos Ocupados”.
Em um comunicado, a Anistia Internacional expressou profunda preocupação com o aumento do número de mortes de civis em Gaza, Israel e na Cisjordânia ocupada e fez um apelo urgente a todas as partes envolvidas no conflito para que respeitem o direito internacional e façam o máximo esforço para evitar mais derramamento de sangue entre a população civil.
A entidade de monitoramento dos direitos humanos alertou que "direcionar deliberadamente civis, realizar ataques desproporcionais e realizar ataques indiscriminados que resultem na morte ou ferimento de civis constituem crimes de guerra".
A Secretária-Geral da organização, Agnès Callamard, enfatizou que, de acordo com o Direito Internacional Humanitário, todas as partes em um conflito têm a clara obrigação de proteger a vida dos civis que estão expostos às hostilidades.
Foto Destaque:Primeiro ministro israelense em discurso. Reprodução/Facebook/Benjamim Netanyahu.