Nesta quinta-feira (30), Israel e Hamas estendem a pausa no cessar-fogo por mais um dia. Poucos minutos antes de expirar o prazo, o acordo entre os dois foi fechado. Já é a segunda vez que o acordo foi renovado e possivelmente permitirá a liberação de novos reféns.
A trégua iniciou na sexta-feira (24), e terminaria na última segunda-feira (27), no entanto, o prazo acabou sendo estendido por mais dois dias. Além disso, a pausa temporária permite a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza
Liberação de reféns
Com o acordo estendido, é possível que mais reféns sejam libertos do Hamas. Algumas dessas vítimas estão em território terrorista desde o início da guerra, dia 7 de outubro, momento em que o grupo armado atacou Israel. Segundo a Força de Defesa israelense o novo acordo só foi possível devido as mediações para libertar os reféns.
O gabinete do primeiro-ministro de Israel disse que eles receberam uma listagem de mulheres e crianças que podem ser libertas pelo grupo terrorista. Somente através dessa lista, a trégua foi permitida. O governo do Catar afirmou que as condições do acordo não foram mudadas, ou seja, sem agir de forma hostil com a entrada de ajuda humanitária para os civis palestinos que vivem em Gaza.
Vale ressaltar que, na última quarta-feira (29), 16 reféns foram libertos pelo Hamas, enquanto Israel liberou 30 prisioneiros palestinos.
Como a guerra começou
O Hamas e Israel libertam alguns reféns (Foto: reprodução/ Outraspalavras)
A guerra iniciou dia 7 de outubro, quando o Hamas atravessou a fronteira entre a Faixa de Gaza e Israel matando 1.200 pessoas e fazendo 240 pessoas de reféns, segundo Israel. Em seguida, Israel iniciou o ataque a Faixa de Gaza, matando aproximadamente 13 mil civis, sendo 40% deles crianças, de acordo com autoridades de saúde palestinas, ligadas ao Hamas. É importante informar que os números não foram checados e que antes da trégua de sexta-feira (24), os combates estavam mais violentos.
Foto destaque: acordo entre Hamas e Israel é prolongado (Reprodução/AgênciaBrasil/@IsraelDefensesForces/Reuters)