A investigação sobre o motivo da queda do avião na sul-coreano pode levar até três anos, segundo o Ministério do Transporte do país. Em um comunicado, o órgão informou que as investigações de acidentes aéreos que envolvem voos comerciais dura entre seis meses e três anos.
A investigação pode ser prolongada, pois a aeronave foi fabricada fora da Coreia do Sul. Os investigadores vão precisar consultar os principais fabricantes das peças da aeronave, e esse processo pode demandar tempo, pois precisa da cooperação internacional.
Pior acidente aéreo em décadas
O acidente aconteceu neste último domingo (29), quando um avião caiu com 181 pessoas a bordo, após uma tentativa de pouso em um aeroporto da região sul do país. Foi informado pelas autoridades locais que ao menos 179 pessoas perderam a vida, tornando o pior acidente aéreo registrado em décadas na Coeria do Sul.
Dois tripulantes então entre os sobreviventes, mas permanecem hospitalizados em estado grave. As equipes de resgate e investigação seguem trabalhando no local do acidente na tentativa de recuperar destroços e buscar pistas para saber as causas da tragédia.
Avião colide contra muro de aeroporto na Coreia do Sul; veja o momento do acidente (Vídeo: reprodução/YouTube/CNN Brasil)
Cooperar para esclarecer
Os especialistas sul-coreanos vêm destacando a importância da colaboração dos fabricantes internacionais para entender e ajudar a esclarecer as causas do acidente.
Já foram recuperadas as caixas-pretas da aeronave, de acordo com as autoridades, o conteúdo vai ser enviado para análise técnica. As equipes da empresa que fabricou o avião, devem ser acionadas para ajudar na investigação.
Segurança de debate
O governo sul-coreano via fornecer assistência aos familiares das vítimas e será reiniciado uma revisão para políticas de segurança aérea do país. A população segue aguardando resposta para saber o que ocasionou o maior desastre aéreo do país.
A comunidade internacional segue acompanhando os desdobramentos do caso de perto.
Foto Destaque: Equipes de resgate trabalhando no local do acidente na Coreia do Sul (Foto: reprodução/Associated Press/G1)