Em relação às ordens ocorridas de restrições da Secretaria de Aviação Civil, as questões sobre o Aeroporto Santos Dumont, localizado no Rio de Janeiro, estão atingindo a linha aérea Azul no interior do estado.
Desde o último domingo (1), o aeroporto na capital fluminense suspendeu os voos diretos que iriam para sete cidades do Brasil, um desses locais é em Campos dos Goytacazes.
Pessoas em aeroporto. (Foto: reprodução/freepik)
Estados suspensos
Além de Campos dos Goytacazes suspenso, outros lugares como Brasília, Florianópolis, Vitória, Porto Seguro e Maceió também estão com os voos suspensos.
A assessoria em resposta ao jornal O Dia, a Infra diz que, “de acordo com notificação oficial da Azul, os voos diretos do Aeroporto Bartolomeu Lisandro, de Campos, para o Santos Dumont, no Rio, e para Vitória, no Espírito Santo, estão suspensos, a princípio, até o dia 30 de março de 2024”.
Motivo da suspensão
O motivo pelo qual os voos foram suspensos é por questões ocorrentes as novas limitações da capacidade do aeroporto, dessa forma atingindo não só o Estado do Rio de Janeiro, mas diversas cidades.
De acordo com as empresas aéreas, a resposta do cancelamento dos voos direto está gerando uma redução de 30% de passageiros no Aeroporto Bartolomeu Lisandro (Campos), por exemplo.
Segundo as autoridades responsáveis, por conta dessa suspensão está sendo feito uma reunião para que possam reverter essa situação e acharem uma solução para o problema, onde envolve o governo do município e outros órgãos.
A Azul informa que “a Infra, concessionária responsável pela administração do aeroporto de Campos desde 2019, esclarece que a decisão pela suspensão dos voos é estritamente da companhia aérea diante do novo cenário e, portanto, não há qualquer relação com a infraestrutura aeroportuária que se mantém plenamente apta para atender possíveis demandas de novos voos saindo da cidade”.
A resposta sobre a decisão da Secretaria de Aviação Civil é um retrocesso, de acordo com o diretor de Indicadores Econômicos e Sociais da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Campos, o economista Ranulfo Vidigal: “É evidente que com a alta nos preços dos combustíveis e insumos nos últimos tempos, as companhias aéreas são afetadas; mas essa posição não parece coerente”.
Em continuação, Ranulfo informa que a Secretaria de Aviação não percebe que a região é baseado no turismo e estrutura de negócios: “No momento em que municípios com Campos buscam alternativas para um desenvolvimento sustentável acontece essa decisão com características regressivas”, afirma.
Nesta sexta, reúnem-se a Infra, concessionária que administra o aeroporto, a Prefeitura de Campos, vereadores e a Azul para que possam entrar em um acordo para a volta dos voos da capital.
Foto destaque: Aviões na pista de aeroporto. Reprodução/Freepik