Em depoimento ao jornal Época Negócios. Denis Minev , Márcia Bonfim, Luiz Bolognesi, Virgilio Viana e Helder Barbalho, compartilharam suas opiniões a respeito do futuro e inovação da Amazônia.
Moradores da Amazônia colhendo açaí (Foto: Reprodução/Getty Imagens)
Denis Minev, destacou que há uma série de instituições que avançam na pauta de inovação, entre as quais inclue PPA [Parceiros pela Amazônia], Idesam [Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia], Fundo Vale, Nesst, Conexsus, Amaz, Emerge, Centro de Empreendedorismo da Amazônia, Jaraqui Valley e FAZ [Fundação Amazônia Sustentável].
Gado (Foto: Reprodução/ Noori Moraes)
A inovação é o dia a dia. Para nós que moramos na Amazônia, especialmente em comunidades, a inovação está em ter consciência e resolver as questões do presente. A simplicidade, é uma forma de inovação muito forte desta terra, afirmou, Márcia Bonfim.
Ribeirinhos na canoa(Foto: Reprodução/ Getty Imagens)
Luiz Bolognesi acredita que o passo para haver uma inovação eficiente, consiste em ouvir a população e incorporar os saberes locais como lugares de poder científico, entender que existe uma ciência que não está escrita em teses acadêmicas, mas que se instala na produção da realidade. Trazer as lideranças dessas comunidades da Amazônia para a discussão e a tomada de decisão em todos os grupos de poder.
“Uma Amazônia socialmente desenvolvida e ambientalmente equilibrada, em que a floresta em pé garanta geração de riqueza e sustento para os quase 30 milhões de brasileiros que nela habitam é o que eu desejo”, afirmou, Helder Barbalho. Segundo ele, um futuro dessa magnitude só se faz se amparado por uma teia de atores locais, regionais, nacionais e internacionais, dos setores público e privado. Ressaltou ainda que compactua com uma visão colaborativa para a solução das questões climáticas. O Consórcio [Interestadual da Amazônia Legal], que nasceu a partir desta concepção. E finalizou dizendo que a ciência está, fornecendo os sinais de que precisamos agir não só com firmeza e intensidade, mas também com rapidez. Redirecionando assim o curso da História.
Foto destaque: Tucanos na Amazônia.Reprodução/ Shooterstock
